SEMANA DA ALTERIDADE

“É sempre altamente enriquecedor poder aceitar outra pessoa.”
(Carl Rogers)
AMIGOS
A palavra Alteridade, que tem o prefixo latino alter, significa: Alguém colocar-se no lugar do outro numa relação interpessoal, com consideração, valorização, identificação e disposição para dialogar com o outro.
Alteridade significa, respeitar o outro nas diferenças, não oprimi-lo pelo julgamento desnecessário, compreendendo-o em suas necessidades;
A prática da alteridade se conecta aos relacionamentos tanto entre indivíduos como entre grupos culturais, religiosos, científicos, étnicos etc.
É o estabelecimento de uma relação de paz com os diferentes, e a capacidade de conviver bem com a diferença da qual o “outro” é portador.
Alteridade é a construção da fraternidade apesar das divergências, estabelecendo a solução dos conflitos sem confrontos.
É disposição para aceitar e aprender com os que são diferentes de nós; numa atitude de acolhimento aos diferentes, evitando a exclusão afetiva e a indiferença nos relacionamentos.
Alteridade é antes de tudo respeito e aceitação com amorosidade.
Texto do Evangelho para a semana: Capitulo: – XI – Item – 12
Alteridade e Reforço Positivo
A educadora Ermance Dufaux nos esclarece que alteridade é: “O estabelecimento de uma relação de paz com os diferentes. A capacidade de conviver bem com a diferença da qual o outro é portador”.
Depois de duras penas estamos descobrindo que sempre convivemos com pessoas diferentes. Assim foi há 50 anos, há 30 anos. Assim é hoje. E assim será amanhã.
Se quisermos ser felizes e produtivos, teremos que aprender a conviver com os diferentes. E, indo mais longe, é preciso que saibamos que a riqueza da humanidade está justamente na diversidade de opiniões e crenças. Antigamente, em vez de analisarmos as diferenças humanas como o grande manancial da criatividade e do desenvolvimento do ser, víamos como “o problema”.
Inclusive, por não pararmos para pensar sobre a realidade de que só convivemos com pessoas diferentes, acreditávamos que era a atitude do outro a responsável pela eventual dificuldade no relacionamento interpessoal. Agora a nova pedagogia nos ensina que, como diz Ermance Dufaux, “A questão nunca é como convivemos com o outro, mas, como convivemos com o que sentimos e o que pensamos em relação ao outro”. Veja só: é o que “eu” penso e o que “eu” sinto que determina meu bom ou mal relacionamento interpessoal. O lado altamente positivo desta questão é que a “bola” do bom ou do mal relacionamento interpessoal está conosco, e não com o outro. E esta alternativa é salvadora, pois eu não tenho capacidade para mudar o outro, mas, se eu quiser, tenho plena capacidade para mudar minha forma de pensar e de agir.
Há ambientes altamente conflitantes em que parte das pessoas convive muito mal e parte convive bem. Qual é o segredo? O segredo – que não merece este nome – é que aquela pessoa que convive bem, tem bons pensamentos e bons sentimentos. É o que poderíamos chamar de uma pessoa “humana”. Aquela que sabe aceitar as pessoas como são. Mesmo discordando delas.
Quando passamos a aceitar as pessoas como elas são, fica mais fácil enxergar qualidades que antes não víamos. Quando não nos relacionamos bem com determinada pessoa, damos ênfase às suas características negativas. Mas, se mudarmos para melhor nossos pensamentos e sentimentos, então teremos interesse em melhor conhecer essa pessoa. E como todo ser humano tem qualidades positivas, nossa aproximação fará com que as enxerguemos. E enxergando essas qualidades, iremos melhor compreender a pessoa e, por incrível que possa parecer, iremos descobrir que temos a aprender com ela. Em conformidade com esse exemplo, uma das formas de exercitarmos a alteridade é: conhecermos a diferença; compreendermos a diferença e aprendermos com a diferença.
Alkindar de Oliveira