SEMANA DA CORAGEM

“Coragem é a resistência ao medo, é o domínio do medo, e não a ausência do medo.”
(Mark Twain)
AMIGOS DO GRUPO
Como nos ensina o escritor Mark Twain a coragem não é a ausência do medo, que todos trazemos ainda em nós. Medo de nos desprendermos de quem amamos, medo de errar na nossa caminhada, medo da violência urbana que ora vivemos, medo de sermos ofendidos em nosso orgulho. Outros têm medo do desemprego, do abandono, da solidão da falta de dinheiro, de acidentes…
Enfim em nossa vida todos temos nossos medos, é fato normal no estágio evolutivo em que estamos. O que o escritor quer que entendamos é que juntamente com os medos temos que ter em nós também a coragem para enfrentá-los, para resistir aos medos com fé e força sabendo que não estamos abandonados e que o Cristo de Deus nos fortalece em nossa caminhada.
No texto abaixo Emmanuel nos explica que: – “…para que obtenhas saúde e paz, afeto e compreensão, liberdade e simpatia, cultura e trabalho, não te esqueças de uma alavanca, da qual nem sempre te lembras nas petições à Providência Divina – a alavanca da coragem, a coragem de servir e viver. Nosso apelo, é para que jamais esmoreçamos, diante das lutas e provas que nos são necessárias ao burilamento próprio, porque ainda mesmo quando sitiados, em todas as direções, por dificuldade e desarmonia, débito e sofrimento, haverá sempre um caminho de refazimento e libertação que a esperança nos descerra, ante a misericórdia de Deus.”
Texto do Evangelho para a semana: Capítulo XXVIII – Item 14 – Prece.
Você se considera uma pessoa de coragem?
E, se tem coragem, também tem força o bastante para suportar os desafios da caminhada?
Em muitas ocasiões da vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se de força ou de coragem.
E há momentos em que precisamos das duas virtudes conjugadas. Há situações que nos exigem muita força, mas existem horas em que a coragem se faz mais necessária.
Eis aqui alguns exemplos.
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil. É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar. É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render. É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.
É preciso força para enfrentar os desafios que a vida oferece, mas é preciso coragem para admitir as próprias fraquezas. É preciso força para buscar o conhecimento, mas é preciso coragem para reconhecer a própria ignorância. É preciso força para lutar contra a desonestidade, mas é preciso coragem para resistir às suas investidas.
É preciso ter força para gritar contra a injustiça, mas é preciso muita coragem para ser justo. É preciso força para pregar a verdade, mas é preciso coragem para ser verdadeiro. É preciso força para levantar a bandeira da paz, mas é preciso coragem para construí-la na própria intimidade.
É preciso ter força para falar, mas é preciso coragem para se calar. É preciso força para lutar contra a insensatez, mas é preciso coragem para ser sensato. É preciso ter força para defender os bens materiais, mas é preciso coragem para preservar o patrimônio moral.
Enfim, é preciso ter muita força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas é preciso muita coragem moral, para vencer a si mesmo.
Força e coragem: duas virtudes com as quais podemos conquistar grandes vitórias. E a maior delas é a vitória sobre as próprias imperfeições.
Adaptado de: Redação do Momento Espírita

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