SEMANA DA FAMÍLIA

Semana de 11 a 17 de agosto.
“De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.”
Emmanuel
AMIGOS
A palavra família reaviva em nós as sensações de segurança e aconchego, tal a importância do grupo familiar como estrutura capaz de nos sustentar nas lutas da vida. O momento atual, conturbado pela inversão de valores no campo moral, requer mais atenção à preservação da harmonia familiar, valioso antídoto à instalação do desequilíbrio no organismo social.
O lar terreno, na visão espírita, representa oportunidade de aprendizado e prática das Leis Divinas, propiciando o encontro de Espíritos amigos de outras existências, assim também o devido reajuste com os desafetos de existências passadas.
Como construir e manter a tão sonhada paz no lar? De que maneira superar os atritos e desavenças no âmbito familiar? Será possível encontrar no lar o suporte necessário à superação das aflições cotidianas?
Todas essas questões inerentes a escola educativa do lar só possui uma fonte de renovação que é o Evangelho, e um só modelo de mestre, que é a personalidade excelsa do Cristo. Nesse contexto estudemos e pratiquemos o Evangelho de Jesus para que à Paz e o Amor reinem em nossas famílias.(Adaptação do texto Viver em Família).
Texto do Evangelho para a semana – Cap. XIV – item 08
EM FAMÍLIA
“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus” – Paulo (I Timóteo, 5:4).
A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas? Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo. Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam.
O Apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas; entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo.
Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consanguíneos, entregando-se, por isso, a lamentável desânimo. É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo. É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena — aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário.
Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.
Do livro: Pão Nosso
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier