SEMANA DA PAZ MUNDIAL

  “A chave para a paz mundial externa é a paz interior, baseada no respeito mútuo, na  compaixão e no amor”
(Dalai Lama)
AMIGOS DO GRUPO
“Paz não significa apenas a ausência de guerras, de disputas políticas, sociais ou econômicas; mais do que isso, paz é um estado de tranquilidade e progresso social, caracterizado pelo relacionamento saudável e cordial entre indivíduos ou povos. Para haver Paz externa é preciso haver Paz interna.”

Hoje mais do que em outros tempos, o mundo anseia pela paz. A humanidade já percebeu que os conflitos e as disputas não trazem benefícios a ninguém, mas mesmo com essa percepção não conseguimos, ainda, estabelecer a paz de forma efetiva no convívio humano.
Jesus nos disse: “Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou” (João 14:27), mostrando que Ele era detentor da paz interior.
O compositor Nando Cordel em uma de suas composições diz: “A paz do mundo começa em mim, se tenho amor com certeza sou feliz…”
Se almejamos e buscamos a paz mundial, precisamos construí-la no íntimo de cada um, para que dessa forma possamos refleti-la no ambiente em que vivemos, começando no círculo doméstico, no trabalho, nas ruas e na sociedade como um todo.
A paz mundial só acontecerá quando nós nos sentirmos em paz.
Por isso, construamos a paz.
E que a paz de Jesus se faça presente entre nós!
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo: –  IX – Item – 07 “A PACIÊNCIA”
DIANTE DA PAZ
Nunca é demais afirmar que a paz começa em nós e por nós.
Os pacificadores, porém, são aqueles que aceitam em si o fogo das dissensões, de modo a extingui-lo com os recursos da própria alma, doando tranquilidade a todos aqueles que lhes compartilham a marcha.
Quanto puderes, distribui o alimento da concórdia, reconhecendo que a bênção da paz é desdobramento do pão de cada dia.
Emissários do Bem, domiciliados na Vida Maior, desenvolvem empreendimentos de paz em todas as direções no mundo, mas precisam de cooperadores fiéis que lhes interpretem a obra benemérita, ao lado das criaturas.
Se aderiste a essa campanha bendita, auxilia-os em bases de entendimento e serviço.
Onde a palavra seja convocada ao socorro fraterno, fala auxiliando e, se o mal aparece por desequilíbrio de forças, conturbando situações, corrige o mal com amor, limitando-lhe a influência ou curando-lhe as feridas.
Se agressões repontam à frente, considera que as enfermidades ocultas atacam em todos os lugares e ampara a vítimas de semelhantes arrastamentos, na certeza de que a tolerância, agindo construtivamente, é a terapêutica que nos presume a todos contra os assaltos da violência.
Se a injúria escarnece, capacita-te de que a crueldade é sinônimo de alienação mental e usa o perdão por exaustor das trevas que invadem o raciocínio daqueles que se perdem nos labirintos da delinquência.
Faze silêncio onde o silêncio consiga apagar desavenças e acusações e, quanto possível, transforma-te no ponto terminal de qualquer processo de incompreensão, capaz de degenerar em perturbação ou loucura.
Onde estiveres, abençoa.
Naquilo que penses, mentaliza o melhor.
No que digas, harmoniza os outros quanto possas.
No que faças, constrói sempre para o bem geral.
Nunca nos esqueçamos de que o Príncipe da Paz, na Terra, nasceu em clima de decepções, viveu através de hostilidades permanentes, serviu entre adversários gratuitos e selou o próprio trabalho sob a vitória aparente dos perseguidores; mas, supostamente vencido, o Cristo de Deus, de século e século, cada vez mais intensamente, é o fiador da concórdia entre as nações, erguendo-se por doador de paz genuína ao mundo inteiro.
Pelo Espírito Emmanuel
Do livro: “Caminhos de Volta”
Médium: Francisco Cândido Xavier