SEMANA DA PRECE

Semana de 28 de junho a 04 de julho.
“Orai, cada um, segundo as vossas convicções e o modo que mais vos toca; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras estranhas ao coração.”
ESE cap. XXVIII item 1
AMIGOS
André Luiz, o nosso querido instrutor do mundo espiritual, depois de seu desencarne, permaneceu no umbral por longo tempo, mas quando elevou seu pensamento até Deus, sua mãe que desde o dia de sua partida do mundo dos encarnados estava ao seu lado, conseguiu acolhê-lo e encaminhá-lo à assistência tão esperada.
Muitos de nós têm se esquecido do poder da oração nos momentos de dificuldades, mas a prece sincera, que vem do coração, que faz nossas fibras mais íntimas vibrarem é a ferramenta que nos liga ao Pai que em nenhum momento nos abandona.
Hoje em dia paredes de hospitais já ouviram preces mais honestas do que igrejas e templos. A oração tem o peso que a nossa emoção lhe dá e impulsionada pelo pensamento e pela verdadeira fé, alcança o seu objetivo.
Por isso mesmo, continuemos rogando ao Pai coragem e paciência para superar nossas dificuldades e não nos entregarmos ao desânimo.
Deus que sabe das nossas intenções mais secretas, sempre atenderá, de acordo com nosso mérito e necessidade.
Texto do Evangelho para a semana: ESE – Cap. XXVII – item 23 – Alegria da Prece
O PODER DA PRECE
Conta-se que uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário, conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente, não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família, ela implorou:
Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver…
Mas o homem lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois, se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então, o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
Você tem uma lista dos mantimentos?
Sim, respondeu ela.
Muito bem, coloque a sua lista na balança e quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente admirado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
Eu não posso acreditar!
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado, por uns instantes, olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido… Finalmente, pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração com seguintes dizeres:
Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos…
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio. Ela agradeceu e foi embora.
O freguês pagou a conta e disse: Valeu cada centavo…
Só mais tarde, o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado. Naquele momento ele entendeu que só Deus sabe o quanto pesa uma prece.
Redação do Momento Espírita, com base em conto de autoria ignorada. Em 12.02.2014