SEMANA DAS BOAS VIBRAÇÕES

Que a Felicidade não dependa do tempo, nem da Paisagem, nem da Sorte, nem do Dinheiro. Que ela possa vir com toda Simplicidade, de dentro para fora, de cada um para Todos!
Carlos Drummond de Andrade
AMIGOS
Estamos vivendo um momento importantíssimo na Terra; o momento da mudança, da transição.
Sabemos que toda mudança causa desconforto e impõe desafios e o nosso maior desafio é o de contribuir para que essa transformação ocorra da forma mais rápida e eficaz possível, e para isso, além do empenho e do trabalho, precisamos também das nossas boas vibrações.
Todas as nossas ações, boas ou ruins, nascem primeiramente em nossos pensamentos, e nossos pensamentos traduzem nossos sentimentos, nossas vibrações.
Aproveitemos o ano que se inicia para modificarmos nossa atmosfera psíquica; se há o mal, vibremos em favor do bem; se há corrupção e injustiça, vibremos em favor da honestidade e do respeito; se há angustia, vibremos em favor da fé e da confiança; se há ódio e indiferença, vibremos em favor do amor e da caridade.
Jesus nos disse “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27).
Façamos a nossa parte, sintamos a paz de Jesus e propaguemos essa paz através de nossas atitudes e boas vibrações.
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo: – VIII – Itens –– 05 e 06 – “Pecado por pensamento. Adultério
Pensamentos e Fluidos
“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável” – (Allan Kardec – A Gênese, cap. XIV, item 16).
Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas. Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem-estar às pessoas sob sua influência. Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima. Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal-estar físico e psíquico.
Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.
À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes. Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível. Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios. A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.
“A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem consequências de importância direta e capital para os encarnados. Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos” – (Allan Kardec – A Gênese, cap. XIV, item 16).
À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é diretamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente. Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente, do ambiente em que vive. Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta atualmente.
“Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus. Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes” –
(Allan Kardec – Revista Espírita, Maio, 1867).