SEMANA DO EQUILIBRIO

“Em todos os males que te firam usa a dieta da paciência assegurando a própria restauração”.
Emmanuel
Amigos do Grupo
Com tantos desafios que a vida nos oferece, a todo momento, sabemos que temos de empreender grandes esforços para a manutenção do nosso equilíbrio íntimo; Mas sabemos também, que sem equilíbrio as dificuldades se tornam ainda maiores e até mesmo insuportáveis.
Procuremos reunir as ferramentas necessárias na condução de nossas ações para que sejam condizentes com os propósitos de crescimento e evolução, que ora abraçamos e busquemos sempre o equilíbrio em nossas posturas e atitudes diárias.
A Doutrina Espírita nos oferece recursos inestimáveis, tais como:
– O habito da prece
– A reflexão permanente
– A análise racional das Leis Naturais, que são as Leis de Divinas.
– A ternura e sapiência dos ensinamentos de Jesus e as orientações dos espíritos benfeitores.
Usemos desses recursos e construamos, com empenho e dedicação, um ambiente mais equilibrado e mais feliz, contribuindo desta forma, para o equilíbrio do ambiente em que vivemos.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: – IX – Itens: 1,2, e 3
Perigo
Cada vez que a irritação te assoma aos escaninhos da mente, segues renteando sinal de perigo.
Mesmo que tudo pareça conspirar em teu prejuízo, não convertas a emoção em bomba de cólera a explodir-te na boca.
Desequilíbrio que anotes é apelo da vida a que lhe prestes cooperação.
Quando as águas, em monte, investem furiosas sobre a faixa de solo que te serve de habitação, levantas o dique, capaz de governar-lhe os impulsos.
Diante do fogo que te ameaça, recorres, de pronto, aos extintores de incêndio.
Toda vez que o curto-circuito reponta na rede elétrica, desligas a tomada de força para que a energia descontrolada não opere a destruição.
Assim também, quando a prova te visite, não transfigures a língua em chicote dos semelhantes.
Se agressões verbais te espancam os ouvidos, ergue a muralha do dever fielmente executando, em que te defendas contra o assalto da injúria.
Se a calúnia te alanceia, guarda-te em paz, no refúgio da prece.
Se a dignidade ofendida, dentro de ti, surge transformada em aceso estopim para a deflagração da revolta, deixa que o silêncio te emudeça, até que a nuvem da crise te abandone a visão.
Sobretudo à frente de qualquer companheiro encolerizado, não lhe agraves a distonia.
Ninguém cura um louco, zurzindo-lhe o crânio. – (zurzir = bater)
Se alguém te lança em rosto o golpe da intemperança de espírito ou se te arroja a pedrada do insulto, desculpa irrestritamente, e, se volta a ferir-te, é indispensável te reconheças na presença de um enfermo em estado grave, a pedir-te o amparo do entendimento e o socorro da compaixão.
Do livro: O Espírito da Verdade
Pelo espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier