SEMANA DO PERDOAR COM O CORAÇÃO

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” Paulo Perguntou: Como conciliar as grandiosas lições do Evangelho com a indiferença dos homens? Abigail responde-lhe docemente: Perdoa!”
In capítulo III do livro “Paulo e Estevão”
“… Toda pessoa tem sua história de raiva, de ressentimento e de tristeza. A vida de cada um passa por várias fases de desgosto, ingratidão, ofensas, separação de casais, agressões diversas, adultério, intrigas e demais conflitos que provocam as mágoas nas profundezas do espírito. Todos já tivemos, portanto, motivos para nos sentirmos ressentidos, tristes, e raivosos; mas quando optamos pelo perdão, estamos retirando de nossa casa íntima um elemento muito indesejável: o ressentimento.
O resentimento e a mágoa paralisam e envenenam as boas energias, trazendo o desequilíbrio e as doenças, físicas e espirituais.
Lembremo-nos de que do outro lado da dor está a paz, está a alegria, o que torna o perdão uma opção real de felicidade humana. Busquemos em nossos corações a bondade, a compaixão e a ternura para que tenhamos coragem de vermos além do medo e da raiva.
– Retiremos o perdão do patamar das coisas inacessíveis e muito elevadas.
– Pensemos sempre no outro com bondade.
– Utilizemos a prece e a meditação e recorramos a Jesus, buscando em seu exemplo as forças necessárias para seguirmos perdoando.”
Estamos chegando ao final de mais um ano e nesta época costumamos fazer balanços das nossas aquisições, conquistas e procuramos nos desvencilhar de tudo o que não nos serviu durante o ano em curso, nos preparando para iniciarmos outro ano com renovadas energias.
Busquemos, também, nos desfazer de nossos ressentimentos e mágoas para que estimulados pelo conselho de Abigail, PERDOEMOS de maneira verdadeira e profunda para que possamos dar inicio ao Novo Ano com mais leveza, coragem e alegria.
Texto do Evangelho para a semana: – Capítulo: – X- Item – 14 – “Perdão das Ofensas”
DESCULPA SEMPRE
“Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará.” – Jesus. MATEUS, 6:14
Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
Condenar é cristalizar as trevas, opondo barreiras ao serviço da luz.
Procura nas vítimas da maldade algum bem com que possas soerguê-las, assim como a vida opera o milagre do reverdecimento nas árvores aparentemente mortas.
Antes de tudo, lembra quão difícil é julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Como refletir, apropriando-nos da consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos pertence?
Se o mundo, hoje, grita alarmado, em derredor de teus passos, faze silêncio e espera…
A observação justa é impraticável quando a neblina nos cerca.
Amanhã, quando o equilíbrio for restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o entendimento.
Além disso, nos problemas de crítica, não te suponhas isento dela.
Através da nociva complacência para contigo mesmo, não percebes quantas vezes te mostras menos simpático aos semelhantes!
Se há quem nos ame as qualidades louváveis, há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.
Se há quem ajude; exaltando-nos o porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado escuro.
Usa, pois, a bondade, e desculpa incessantemente.
Ensina-nos a Boa Nova que o Amor cobre a multidão dos pecados.
Quem perdoa, esquecendo o mal e avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do próximo, o alvará da libertação de si mesmo habilitando-se a sublimes renovações.
Do livro: Fonte Viva
Pelo Espírito:Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier

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