SEMANA DOS PAIS

“Abençoa o teu filho com as tuas palavras e conduta,
fazendo-te amigo dele em todas as situações.”.
Joanna de Ângelis
AMIGOS DO GRUPO
Pais e Filhos, nesta semana que se comemora o Dia dos Pais, reflita sobre a condição que se encontra.
Você que é Pai, lembre-se do compromisso dessa missão, onde Deus nosso Criador, o escolheu, como merecedor de Sua confiança para receber em seus braços e na sua vida um espírito para amar, educar, instruir e principalmente através de seus exemplos mostrar o caminho para se tornar um homem de bem.
Essa missão não é apenas para a fase da infância e adolescência e sim para o resto da vida, portanto assuma com amor e responsabilidade a missão que lhe foi confiada.
Você que é filho (a) seja grato pela oportunidade de ter um pai (mesmo que já seja desencarnado). Este Ser te recebeu em seus braços para amá-lo e educá-lo… Mesmo que algumas vezes tenha sido duro em suas colocações, procure entender a responsabilidade de instruir um ser que não vem com manual de instruções e sim com uma bagagem de conhecimentos e conquistas de outras existências. Tenha certeza que mesmo sem saber se estava acertando ou não ele faz ou fez o melhor que pôde.
Estejam juntos sempre que possível e necessário, fortalecendo ainda mais os laços de afeto, respeito e gratidão.
Nesse dia, como em todos os outros, não se preocupe com o Presente, mas sim com a PRESENÇA.
FILHO seja a sua PRESENÇA o PRESENTE para o seu pai.
PAI seja a sua PRESENÇA o exemplo para formar uma base de amor e equilíbrio na vida do seu filho.
Feliz todos os dias para PAIS e FILHOS!!!
Texto do evangelho para a semana:
Capítulo: XIV – Item 3 – parágrafos: (1,4 e 5)
O NÓ DO AFETO
Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveria achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos do principal, que é a comunicação através do sentimento.
Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que os filhos “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo de escuro.
A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?
Pense nisso!
Se você é um desses pais ou dessas mães que realmente precisam se ausentar do lar para prover o sustento da família, lembre-se que você pode encontrar a sua própria maneira de garantir a seu filho a sua presença.
Você pode encontrar um jeito de dizer a ele o quanto ele é importante na sua vida e o quanto você o ama.
Mas lembre-se da linguagem do coração. Dessa linguagem que pode ser sentida, apesar da distância física.
E procure apertar os laços do afeto, pois estes são os verdadeiros elos que nos unem aos seres que amamos.
Pense nisso, mas, pense agora!
Autor: Desconhecido
Texto extraído do site: www.reflexao.com.br

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