SEMANA DO LIVRE ARBÍTRIO

“O livre-arbítrio existe quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos, nos temos voluntariamente submetido.” Allan Kardec – L.E.(Q.872)
Amigos
Você já ouviu, falar de livre-arbítrio? Sabe o que quer dizer?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.
Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher. A cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra.
Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por termos de ir trabalhar ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades no corpo físico.
Ao encontrar o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com nosso mau humor.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma causa positiva, um efeito positivo, para uma atitude infeliz, o resultado correspondente.
Assim também acontece quando alguém nos ofende. Podemos escolher entre revidar, calar ou oferecer o tratamento oposto, ser gentil. A decisão sempre é nossa.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se plantamos sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída. Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear.
Aí é que está a Justiça Divina. A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje. Semeemos o bem, e colheremos o bem no futuro. ( Adaptação de texto do site Momento Espírita.)
Texto do Evangelho – capítulo IV item 25 – Necessidade da Encarnação
Diante da Lei
Reunião pública de 15-5-61-
Céu e Inferno- 1ª Parte, cap. III, item 6
O espírito consciente, criado através dos milênios, nos domínios inferiores da natureza, chega à condição de humanidade, depois de haver pago os tributos que a evolução lhe reclama.
À vista disso, é natural compreendas que o livre-arbítrio estabelece determinada posição para cada alma, porquanto cada pessoa deve a si mesma a situação em que se coloca.
Possuis o que deste. Granjearás o que vens dando.
Conheces o que aprendeste. Saberás o que estudas.
Encontraste o que buscavas. Acharás o que procuras.
Obtiveste o que pediste. Alcançarás o que almejas.
És hoje o que fizeste contigo ontem.
Serás amanhã o que fazes contigo hoje.
Chegamos, no dia claro da razão, simples e ignorantes diante do aprimoramento e do progresso, mas com liberdade interior de escolher o próprio caminho. Todos temos, assim, na vontade a alavanca da vida, com infinitas possibilidades de mentalizar e realizar.
O governo do Universo é a justiça que define, em toda parte, a responsabilidade de cada um.
A glória do Universo é a sabedoria, expressando luz nas consciências.
O sustento do Universo é o trabalho que situa cada inteligência no lugar que lhe compete.
A felicidade do Universo é o amor na forma do bem de todos.
O Criador concede às criaturas, no espaço e no tempo, as experiências que desejem, para que se ajustem, por fim, às leis de bondade e equilíbrio que O manifestam.
Eis por que, permanecer na sombra ou na luz, na dor ou na alegria, no mal ou no bem, é ação espiritual que depende de nós.
Livro – JUSTIÇA DIVINA Emmanuel psic. Francisco C. Xavier