SEMANA DA PAZ FAMILIAR

Amigos do Grupo
“Antes de observar os possíveis erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes superiores para estimulá-lo ao desenvolvimento justo”.
André Luiz
Quantas vezes não passa pela nossa cabeça que poderíamos ter reencarnado em outra família, aparentemente a família do outro é melhor e mais equilibrada que a nossa.
Todos estamos aonde e com quem precisamos, portanto devemos nos esforçar para termos uma convivência pacífica e agradável.
O nosso familiar difícil, por muitas vezes, é o nosso “personal training espiritual”, mas no contexto geral, a família é o nosso porto seguro.
Aproveitemos a oportunidade que este mês nos proporciona para refletirmos um pouco, a respeito de nossas atitudes e pensamentos em relação à nossa família.
Estamos fortalecendo o que: o positivo ou o negativo?
Se alimentamos com a nossa conduta os erros dos outros, mesmo em pensamento, além de não auxiliarmos quem está conosco nesta vida, damos força para que continuem como são.
Desejamos uma vida de relação melhor? Então vamos primeiro nos corrigir e depois esperar o resultado do outro.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: -XV – Item: 10 – Fora da Caridade Não Há Salvação.
COM OS OLHOS DO CORAÇÃO
Eis aí uma receita simples e eficaz para a paz em família. E a razão é muito simples: queremos ser reconhecidos, notados, elogiados, precisamos sentir que somos importantes. Entretanto, quando temos alguma divergência dentro de casa, nossos diálogos estão repletos de críticas, sermões, desprezos e depreciações, causando verdadeiros desastres nos vínculos afetivos da família. Paulo, o Apóstolo, propõe-nos um pensamento importante a meditar: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”
Ora, se a minha conduta no diálogo com a família é a da crítica contumaz, que reação posso esperar dos parentes? Se, ao invés de sorrisos, eu somente me apresentar com a cara amarrada, que posso aguardar de meus pares? Se somente tenho reclamações a apresentar, como esperar que eles me queiram bem? No lar, recebemos o que damos, é a regra. Carecemos compreender que o mal não se corrige com o mal; o negativo não anula o negativo. Um vaso de cristal não se conserta a marretadas. Só o bem vence o mal, só o positivo anula o negativo. Em regra, agimos de conformidade com os estímulos que recebemos. Se sentimos frio, vestimos um agasalho. Se somos agredidos, procuramos nos defender. Se somos criticados, procuramos nos isolar de quem nos acusa. Os problemas de relacionamento interno da família devem merecer um estímulo positivo de nossa parte. Diante de um familiar difícil, vamos evitar os estímulos negativos, trocando-os pelos positivos, como: paciência, meiguice, ternura, carinho, muitos elogios e amor. Assim também pensa Emmanuel: “Uma prece, uma saudação afetuosa, uma flor ou um bilhete amistoso conseguem apagar longo fogaréu da discórdia ou dissipar rochedos de sombra.”
Do livro: Com os Olhos do Coração
Autor: José Carlos de Lucca