SEMANA DO DEVER

“Nada perturba um coração tranqüilo, que pulsa ao compasso do dever cumprido.”
Joanna de Ângelis
Amigos do Grupo
O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e em seguida, para com os outros, diz Lázaro, em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Eventualmente o dever não é cumprido, porque vai contra os interesses particulares. A decisão é íntima, individual, sempre sendo respeitado o livre-arbítrio.
O dever é, por natureza, inseparável de nós e a nossa consciência nos cobra, sempre que deixamos de cumpri-lo.
O dever faz o ser humano exercitar-se para o seu crescimento em todos os aspectos, principalmente o moral, desenvolvendo-o e impulsionando-o para condições cada vez mais elevadas.
Portanto, o espírita tem o dever de prestar mais atenção em seus atos e palavras. Tem o dever de instruir-se, a fim de sustentar a sua fé e com ela ajudar os que sofrem e a si mesmo.
Texto do Evangelho: cap. XVII – item 7
QUEM POSSA AJUDE
“Vós sois o sal da terra.”
Jesus
Em cada lugar do mundo o Senhor conta com a nossa contribuição, mesmo pequenina, nas áreas em que pudermos atuar.
Não se discute que variados companheiros das trilhas humanas apresentam problemas e deficiências que não nos sentimos capacitados para atender, com as necessárias profundidade e eficiência.
No campo das lutas em que nos achamos, poderemos apresentar-nos com as ferramentas de que dispomos, a fim de não perdermos o ensejo de ser úteis.
Há amigos dotados da possibilidade de comentar as lições da Boa Nova, com entusiasmo e amplitude, comovendo almas e iluminando mentes, ofertando seu contributo na Seara do Bem.
Variados irmãos se erigem como reais cireneus nas rampas das carências materiais, inaugurando, com sua ação, os claros setores da assistência, diminuindo a carga de dificuldade dos mais infelizes, apresentando seu óbolo ao gazofilácio dos necessitados.
Múltiplos companheiros, iluminados por condições de filtragem paranormal, atendem multidões de doloridos, conflitados, equivocados, através da orientação, da medicação, do consolo, que a mediunidade propicia, doando sua contribuição ao criador.
Diversos, cooperam na higienização do recanto de trabalho, deixando-o em condições para que operem, ali, os labores abençoados, em nome da oferenda aos serviços do Reino.
Grande número de outros tarefeiros, guardam em si mesmos as possibilidades de ouvir os mais aturdidos, sabendo conquistá-los, com fraternal carinho, sem deixá-los à mercê das intempéries que costumam se abater sobre vultuosa massa de criaturas.
Há os que oram, os que incentivam, os que apaziguam, os que reanimam, os que alegram, os que impulsionam para o bem, como o sal dadivoso do planeta.
Todos, com certeza, estão oferecendo a Deus o seu quinhão, amando como sabem participando como podem.
Fazer o mesmo, meu irmão!
Não te permitas passar pela trilha humana, sem que sejas valioso arrimo aos que te cercam. Se não puderes ser arrimo, sejas o amigo, porque em sendo o amigo, será irmão, e, em sendo irmão, certamente que te transformarás em luz e vida para os que tiverem a ventura de ladear contigo, porque te tornarás os braços amorosos de Jesus, fortalecendo e ampliando a influência do bem na terra, atendendo como possas.
Do livro: Vozes do Infinito – Espíritos Diversos
Texto do Espírito: Irthes Therezinha Andrade
Psicografia de: José Raul Teixeira