“Se você quer uma psicosfera agradável,
modifique suas atitudes íntimas;
assim alcançará a cura definitiva.”
Lourdes Catherine
Amigos do Grupo
Nunca nos encontramos sozinhos na vida, sempre alguém estará na mesma freqüência que a nossa.
Cada um vive o mundo que criou para si mesmo. Cada um respira o ar do clima que gerou.
A causa das nossas doenças, somos nós mesmos. Constantemente tentamos provar que sempre estamos certos, reprisando os erros.
Se nos fixarmos no mal, no pessimismo, no fracasso, nos ligaremos na energia correspondente; para sairmos desta sintonia é preciso mudança de atitude íntima.
É preciso aprender a perdoar e perdoar-se, desenvolvendo um sentimento de compreensão, por saber que estamos ainda muito distantes de agir corretamente.
No momento em que nos enxergarmos como seres incompletos da criação, reconhecendo a facilidade que todos temos em errar e aceitarmos esta situação sem acomodação, amadureceremos e nos desligaremos de forças que impedem a nossa evolução.
Texto do Evangelho: cap. XVI – item 12
A ALMA TAMBÉM
Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências.
Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos.
Estimamos a imunização na patologia do corpo.
Será ela menos importante nos achaques (imperfeições) do espírito?
Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.
Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios, é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje, não extirpado, será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.
Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças. Trataremos também de nossa feição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.
Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.
Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável. Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo, para que a nossa palavra não se faça azorrague (castigo) de sombra.
Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez. No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.
A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe. Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também.
(Nova Iorque, N.I., E.U.A, 14 de julho de 1.965)
Do livro: Entre Irmãos de Outras Terras
Pelo Espírito: André Luiz
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira