SEMANA DA CONSOLAÇÃO

“Deus consola os humildes e dá a força aos aflitos que lha pedem.”
O Espírito de Verdade – Evangelho Segundo o Espiritismo
AMIGOS DO GRUPO
Jesus, o grande médico das almas, quando esteve aqui entre nós, nos fez um convite: “vinde a mim, todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados e eu vos aliviarei”. Em todas as ocasiões nos incentivou à prática do bem e consolou os corações doloridos, pelas inúmeras enfermidades tanto de ordem física, mas principalmente as de ordem moral.
Disse que mais tarde pediria ao Pai que enviasse um outro consolador e eis o Espiritismo, para nos esclarecer sobre nossas aflições e encontrarmos a consolação na confiança em Deus e a fé no futuro.
Neste nosso momento evolutivo, é natural passarmos por provas que nos afligem, por muitas vezes sofrendo desencantos, faltando recursos, contratempos imprevisíveis, tribulações que parecem querer medir nossa resistência.
Porém se prosseguirmos agindo e cooperando em benefício dos outros, os Amigos Espirituais encontrarão meios de nos trazer o socorro e a consolação precisos.
São Francisco de Assis que entendeu com muita clareza os ensinamentos de Jesus pede ao Mestre: “Fazei com que eu procure mais consolar, que ser consolado…”, esta é a melhor prática, aceitarmos com paciência e coragem ajudando o próximo a carregar o fardo, que se o nosso orgulho permitir, enxergaremos o quanto pode ser maior que o nosso.
Texto do evangelho para a semana: Cap.: VI – Item 6
LÁGRIMAS
“Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos e eu vos
aliviarei.” – Jesus. (Mateus, 11:28)
Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo. Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.
O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar. Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo, chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos terrestres.
Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à consolação.
Muita gente acredita na lágrima sintoma de fraqueza espiritual. No entanto, Maria soluçou no Calvário; Pedro lastimou-se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio… mas, nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram a Boa Nova da Redenção, padeceram e morreram leais na confiança suprema.
O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.
Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e construtiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.
Do livro: Caminho, Verdade e Vida
De: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier

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