“Portanto, tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles, porque esta é a Lei e os Profetas.” Jesus. (Mateus, 7:12)
AMIGOS
A palavra Benevolência significa demonstrar bondade ou boa vontade em relação a outras pessoas, revelando altruísmo (amor ao próximo) e empatia (tendência para sentir o mesmo que outra pessoa).
Na questão 643 de o Livro dos Espíritos encontramos a seguinte indagação de Allan Kardec – “Haverá quem, pela sua posição, não tenha possibilidade de fazer o bem?”
Resposta “Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.”
A resposta dos amigos da espiritualidade é objetiva e traz novas luzes ao nosso entendimento, esclarece que a cada instante é uma oportunidade única que o Pai nos concede de fazer o bem. E como observado “Agir no bem” se aplica em todos os sentidos principalmente no relacionamento com o nosso próximo.
Comecemos agora! Comecemos já a praticar a benevolência!
Texto do Evangelho para a semana: Capítulo: XIII – Item: 19 – Benefícios pagos com a ingratidão.
BENIGNIDADE
“Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou.” – Paulo (Efésios, 4:32.)
Meditemos na Tolerância Divina, para que não venhamos a cair nos precipícios da violência.
Basta refletir na desculpa incessante do Céu às nossas fraquezas e crueldades, à frente do Cristo, para que abracemos a justa necessidade da compaixão infatigável uns para com os outros.
Desce Jesus da Espiritualidade Solar, dissipando-nos a sombra. Negamos-Lhe guarida. O Supremo Senhor, porém, não nos priva de Sua augusta presença.
O Divino Benfeitor exemplifica o amor incondicional, sanando-nos as mazelas do corpo e da alma, a ensinar-nos a bondade e a renúncia como normas de justa felicidade; contudo, recompensamo-lo com a saliva do escárnio e com a cruz da morte. A Infinita Sabedoria, no entanto, não nos recusa a herança do Seu Evangelho renovador.
Em nome do Mestre Sublime, protótipo do amor e da paz, fizemos guerras de ódio, acendendo fogueiras de perseguição e extermínio; todavia, o Altíssimo Pai não nos cassa a oportunidade de prosseguir caminhando no tempo e no espaço, em busca da evolução.
Reflete na magnanimidade de Deus e não coleciones desapontamentos e mágoas, para que o bem te encontre à feição de canal seguro e limpo.
Guardar ressentimento e vingança. Melindre e rancor, é o mesmo que transformar o coração num vaso de fel.
Segundo a advertência do apóstolo Paulo, usemos constante benignidade uns para com os outros, porque somente assim viveremos no clima de Jesus, que nos trouxe à vida a ilimitada compaixão e o auxílio incessante da Providência Celestial.
Do Livro: Palavras de Vida Eterna
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier