“Nós somos a soma das nossas decisões”.
Frase dita em um filme por Woody Allen
AMIGOS DO GRUPO
Todos os dias somos abençoados com a oportunidade de exercermos o nosso livre arbítrio, se vamos usá-lo da forma correta ou não, saberemos no futuro.
Uma coisa é certa, seja a decisão correta ou não, teremos escolhas a fazer.
São essas escolhas que determinarão tudo o que mereceremos de retorno. É como uma plantação e, com certeza, já ouvimos muito e de muitos: “Colhe-se o que se planta”.
Podemos nos preparar para usar esse livre arbítrio da melhor forma, através da busca do conhecimento de nós mesmos; do esclarecimento que a Doutrina Espírita nos traz dando-nos a certeza da vida futura; a necessidade do trabalho no bem e principalmente “orando e vigiando” como um dos grandes ensinamentos do nosso mestre Jesus; ensinamentos que podemos usar para nortear o nosso dia a dia.
Através da oração podemos nos preparar para enfrentar qualquer situação seja no seio familiar, no ambiente de trabalho, na sociedade, na hora do lazer, na execução do trabalho voluntário e até na Instituição Espírita que frequentamos e muitas vezes trabalhamos.
Em qualquer lugar estaremos juntos de pessoas que são nossos afetos ou desafetos, mas é importante que lembremos que são como nós, espíritos encarnados com a mesma oportunidade e em busca da evolução intelectual e moral.
Façamos as melhores escolhas, aquelas que no final nos levarão a ter muito mais acertos aproximando-nos cada vez mais da perfeição que nos é destinada.
“AMAR, RESPEITAR E SER CARIDOSOS conosco e com o nosso próximo”.
Texto do evangelho para a semana:
Cap.: XX – Item 4, ler os 4 últimos parágrafos – Missão dos Espíritas
Decisão e Vontade
Incerteza parece coisa de pouca monta (valor), mas é assunto de importância fundamental no caminho de cada um.
As criaturas entram na instabilidade moral, habituam-se a ela, e passam ao domínio das forças negativas sem perceber.
Dizem-se confiantes pela manhã e acabam indecisas à noite.
Frequentemente rogam em prece:
– Senhor! Eis-me diante de tua vontade! …
Mostra-me o que devo fazer! …
E quando o Senhor lhes revela, através das circunstâncias, o quadro de serviço a expressar-se, conforme as necessidades a que se ajustam, exclamam em desconsolo:
– Quem sou eu para realizar semelhante tarefa?
Não tenho forças.
Ai de mim que sou inútil! …
Sabem que é preciso servir para se renovarem, mas paradoxalmente esperam renovar-se sem servir.
Dispõem de verbo fácil e muitas vezes se proclamam inabilitadas para falar auxiliando a alguém nas construções do Espírito.
Possuem dedos ágeis, quais filtros inteligentes engastados nas mãos; entretanto, costumam asseverar-se inseguras na execução das boas obras.
Ouvem preleções edificantes ou mergulham-se na assimilação de livros nobres, prometendo heroísmo para o dia seguinte, mas, passada a emoção, volvem à estaca zero, à maneira de viajante que desiste de avançar nos primeiros passos de qualquer jornada.
Louvam na rua o equilíbrio e a serenidade e, às vezes, dentro de casa, disputam campeonatos de irritação.
O dever jaz à frente, a oportunidade de elevação surge brilhando, os recursos enfileiram-se para o êxito e realizações chamam urgentes, mas preferem a fuga da obrigação sob o pretexto de que é preciso cautela para evitar o mal, quando o bem francamente lhes bate à porta.
Trabalho, ação, aprendizado, melhoria! …
Não te ponhas à espera deles sob a imaginária incapacidade de procurá-los, à vista de imperfeições e defeitos que te marcaram ontem.
Realização pede apoio da fé.
Mãos à obra.
Tudo o que serve para corrigir, elevar, educar e construir, nasce primeiramente no esforço da vontade unida à decisão.
Do Livro: Rumo Certo
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Chico Xavier