“Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúmeras outras
e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus.”
André Luiz
AMIGOS DO GRUPO
Segundo o dicionário, ansiedade significa: inquietação ou dor do espírito causada por impaciência ou incerteza; agonia, aflição.
É importante e urgente, dada a situação do mundo nos dias atuais refletirmos sobre a inquietação e, assim que a constatarmos, trabalhemos para eliminá-la o mais breve possível, antes que se torne um estado patológico. Deepak Chopra, médico indiano diz o seguinte: “Somos as únicas criaturas na face da Terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.”
Seja o que for que nos inquiete, o melhor que temos a fazer é nos acalmar, confiar e esperar, fazendo sempre o melhor que pudermos, com o bem que temos.
Toda inquietação, toda dor, por mais atroz que possa nos parecer, um dia passa e se confiarmos que não estamos sozinhos, que temos toda a ajuda para triunfarmos em nossas provas terrestres, fazendo a nossa parte, sem ansiedade chegaremos aos nossos objetivos.
Texto do Evangelho para esta semana:
Capítulo VI – Item 8
Aflição Vazia
Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.
Desejamos referir-nos, sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.
No passado e no presente, instrutores do espírito e médicos do corpo combatem a ansiedade como sendo um dos piores corrosivos da alma. De nossa parte, é justo colaboremos com eles, a benefício próprio, imunizando-nos contra essa nuvem da imaginação que nos atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.
Aceitemos a hora difícil com a paz do aluno honesto, que deu o melhor de si, no estudo da lição, de modo a comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranquila.
Se o nosso caminho tem as marcas do dever cumprido, a inquietação nos visita a casa íntima na condição do malfeitor decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim como é forçoso defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade necessária…
Tensão à face de possíveis acontecimentos lamentáveis é facilitar-lhes a eclosão, de vez que a ideia voltada para o mal é contribuição para que o mal aconteça; e tensão à frente de sucessos menos felizes é dificultar a ação regenerativa do bem, necessário ao reajuste das energias que desastres ou erros hajam desperdiçado.
Analisemos desapaixonadamente os prejuízos que as nossas preocupações injustificáveis causam aos outros e a nós mesmos, e evitemos semelhante desgaste empregando em trabalho nobilitante os minutos ou as horas que, muita vez, inadvertidamente, reservamos à aflição vazia.
Lembremo-nos de que as Leis Divinas, através dos processos de ação visível e invisível da natureza, a todos nos tratam em bases de equilíbrio, entregando-nos a elas, entre as necessidades do aperfeiçoamento e os desafios do progresso, com a lógica de quem sabe que tensão não substitui esforço construtivo, ante os problemas naturais do caminho. E façamos isso, não apenas por amor aos que nos cercam, mas também a fim de proteger-nos contra a hora da ansiedade que nasce e cresce de nossa invigilância para asfixiar-nos a alma ou arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser.
Do livro: Encontro Marcado
De: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.