SEMANA DO BEM FALAR

“Quem quer amar a vida e ver os dias felizes, refreie a sua língua do mal…”.
(I Pedro, 3:10).
AMIGOS DO GRUPO
A arte de bem falar constitui uma tarefa difícil, isto porque não aprendemos a aparar as nossas arestas e ter atitudes positivas ante as adversidades. Ou revidamos de forma áspera, adentrando em verdadeiras pancadarias verbais; ou silenciamos, sem esquecermos a ofensa proferida pelo irmão exasperado e, consequentemente, carregamos lixo no coração.
Toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei do amor e da caridade que deve presidir às relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união.
Toda palavra que proferimos é inicialmente mentalizada, construída pelo seu autor e, quando lançada, vai carregada de um teor vibratório peculiar. Se positiva, a palavra é capaz de acalmar, reerguer, animar, encorajar, construir… Mas, se negativa, carrega também em seu bojo os fluidos deletérios.
Ao invés de lamentar, reclamar busquemos compreender, analisar com otimismo, porque tudo na criação tende ao aperfeiçoamento.
Falar é uma arte. Uma arte que exige muito de todos nós. Uma arte que tem por fim único: o amor.
Texto adaptado do livro “Os Mensageiros”
Texto do Evangelho para esta semana:
Capítulo X – Itens 11, 12 e 13
NAS PALAVRAS
“Irmãos não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados…”
(Tiago, 5:9)
Mergulhar o divino dom da palavra no vaso lodoso da queixa é o mesmo que inflamar preciosa lâmpada no conteúdo da lata de lixo.
Não transformes a própria frase em lama sobre chagas abertas.
Podes mobilizar a maravilha do verbo, para reajustar o bem, sem necessidade de estender o mal.
Ergue a esperança ao pé dos que desfaleceram na luta. Exalta a excelência do amor, perante aqueles que o ódio intoxica. Louva as perspectivas da fé, ao lado dos que choram no desencanto. Aponta as qualidades nobres do amigo que caiu em desvalimento. Destaca as possibilidades de auxiliar onde os outros somente encontram motivos para censura. Desdobra o trabalho restaurador onde o pessimismo condena. Procura o lado melhor das situações para que o melhor seja feito. E, quando os obstáculos morais se agigantem, como se a maldade estivesse a ponto de triunfar em definitivo, se não podes algo dizer em louvor da bondade, cala-te e ora.
Pensa no bem, quando não puderes falar nele.
A semente muda, renova a terra.
A gota silenciosa de sedativo, asserena o corpo martirizado.
Nunca te queixes dos outros, mesmo porque, em nos queixando de alguém, é preciso consultar o próprio íntimo para saber se em lugar desse alguém não estaríamos fazendo isso ou aquilo de maneira pior.
Do livro: Palavras de Vida Eterna
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicogrado por: Francisco Cândido Xavier

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