SEMANA DA CARIDADE PARA COM NOSSOS FAMILIARES

“É forçoso, porém que vejas no lar o educandário primeiro de tua fé. Teu lar, tua escola. Aí dentro, serás professor e aluno ao mesmo tempo.”
Emmanuel
Amigos do grupo
Quando Jesus foi interrogado a respeito do maior mandamento da lei, deixou claro a importância de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
E quem é nosso próximo? Todos aqueles com quem vivemos num ambiente de proximidade. Nossos familiares são com certeza nossos próximos mais próximos, e talvez seja por isso que as maiores dificuldades de convivência se deem no lar.
Somos espíritos diferentes em evolução, em cultura, em vivência, em amadurecimento, em humor, em entendimento, em intelectualidade, em moralidade. Por estarmos ainda num grau não elevado de adiantamento moral, temos muitos problemas em aceitar as falhas de nossos familiares. A única maneira de convivermos com eles num clima de harmonia e paz é exercendo a caridade para com todos e exemplificando uma conduta positiva, cristã. Talvez o colocar-se no lugar do outro seja uma boa forma de começar a exercitar a caridade para com nossos familiares. Se não somos perfeitos não temos o direito de exigir perfeição de ninguém, mas estamos juntos no lar para juntos crescermos, evoluirmos. O lar é nossa maior oportunidade de crescimento e a caridade ali exercida é nossa melhor ferramenta para alcançar este crescimento.
Texto do Evangelho – Cap. XV – Fora da caridade não há salvação – Itens 4 e 5 – O maior mandamento.
Caridade
Caridade é, sobretudo, amizade.
Para o faminto – é o prato de sopa.
Para o triste – é a palavra consoladora.
Para o mau – é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.
Para o desesperado – é o auxílio do coração.
Para o ignorante – é o ensino despretensioso.
Para o ingrato – é o esquecimento.
Para o enfermo – é a visita pessoal.
Para o estudante – é o concurso no aprendizado.
Para a criança – é a proteção construtiva.
Para o velho – é o braço irmão.
Para o inimigo – é o silêncio.
Para o amigo – é o estímulo.
Para o transviado – é o entendimento.
Para o orgulhoso – é a humildade.
Para o colérico – é a calma.
Para o preguiçoso – é o trabalho.
Para o impulsivo – é a serenidade.
Para o leviano – é a tolerância.
Para o deserdado da Terra – é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.
Francisco Cândido Xavier.
Da obra: Viajor.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

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