“Deixa que a Luz da Compaixão te clareie a rota, para que a sombra te não envolva.“
Emmanuel
Amigos
Todos nós somos parecidos quando sentimos dores, porém, bastante diferentes quando as dores são do próximo. Queremos o perdão para as nossas falhas, nossos erros, mas somos intransigentes, indiferentes, para com as falhas, os erros alheios.
Jesus pregava o Amor como sendo o remédio para os desajustamentos e, em muitas ocasiões deixou o exemplo: “PAI PERDOAI-OS, ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM; VAIS E NÃO PEQUES MAIS”, são palavras de compaixão que utilizou, mesmo quando estava sendo vitimado pelos seus algozes, de incentivo e de encorajamentos, para que não fossem cometidos mais erros.
“Todos somos alunos no educandário da vida”, e nosso maior mestre, Jesus, nos ensinou a perdoar a todo instante, a todo instante SEMPRE AMAR.
Texto do Evangelho para a Semana:
Capítulo: X – Item 16 – A Indulgência
Caídos
Aproxima-te dos caídos para ajudar.
Não suponhas, contudo, que eles sejam apenas os companheiros que encontras na estrada, em decúbito, vitimados de inanição ou de desalento.
Assesta as lentes do espírito e surpreenderás os que jazem prostrados, embora garantam o corpo em condição vertical, à maneira de torre inútil.
Entretanto, é preciso compreender para discernir.
Há os que caíram amando, sem saber que o afeto insensato os arrojaria nas trevas.
Há os que caíram em rijas cadeias, por ignorarem que as flores genuínas do lar costumam viver no adubo do sofrimento.
Há os que caíram auxiliando, por desconhecerem que a caridade real pede apoio à renúncia.
Há os que caíram por devotamento à dignidade, transformando a Justiça em gládio de intolerância.
Há os que caíram nos duros freios do orgulho, imaginando-se mais limpos e mais nobres que os seus irmãos.
Há os que caíram no fogo das paixões delinquentes, ateado por eles mesmos à própria senda.
Há os que caíram nas grades do ódio, por olvidarem que o perdão é sustento da vida.
E há ainda aqueles outros que caíram na miséria da usura, como se pudessem comer o dinheiro que acumularam chorando…
Cada um deles traz a dor nos recessos da alma por elemento de correção.
Não lhes agrave, assim, o suplício moral, alargando-lhes as feridas.
Todos somos viajores nas trilhas da Terra, carregando fardos de imperfeições.
Hoje, podes estender os braços e levantar os que desfalecem. Amanhã, porém, é novo dia de caminhada e, embora tenhamos a obrigação de orar e vigiar, nenhum de nós sabe realmente se vai cair.
Texto do Livro – Justiça Divina
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Pelo espírito: Emmanuel