“Entrega-te a Deus, Nosso Pai, e deixa-te conduzir por Ele docilmente, confiantemente, até o momento da tua libertação.”
(Joanna De Ângelis)
Amigos do Grupo
No livro “PAI NOSSO”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, vamos encontrar um texto muito bonito, que nos convida a refletir sobre a nossa Confiança em DEUS, por isso vale a pena lermos…
“Quando acordamos para a razão, descobrimos traços vivos da Bondade de Deus, por toda parte.
Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no pão que nos alimenta, na doçura do vento que nos refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência de nossos pais dos nosso irmão e nosso amigos que nos ajudam a vencer as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garante a conservação da saúde e da paz espiritual.
Muitos homens de ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando repararmos na proteção do Todo Poderoso, dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reconhecer que o mais belo nome que podemos dar ao Supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: -“Nosso Pai”.
Pelo espírito Meimei
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo XXV – item 6 Olhai as aves do céu.
EXISTÊNCIA DE DEUS
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
– Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
– Grande Senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
– Como assim: indagou o chefe admirado.
O servo humilde explicou-se:
– Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
– Pela letra.
– Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
– Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
– Quando ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
– Pelos rastos – respondeu o chefe, surpreendido.
Então o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou respeitoso:
– Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens.
Nesse momento o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
Do livro: Pai Nosso
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Meimei