“Perdoar as ofensas é mostrar que se tornou melhor.”
Paulo
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Joanna de Ângelis, no livro Lições para a Felicidade, diz:
“Quando alguém perdoa, elimina alta carga doentia de vibrações do organismo, passando a gerar outro tipo de energia que procede da mente e se transforma em estimulo para a aparelhagem que se constitui (…)
Desculpando sinceramente e procurando apagar os sentimentos contraditórios que permanecem na mente e na emoção, o perdão faz-se automático e o bem-estar preenche o imenso espaço antes ocupado pelas emoções contraditórias do ódio, da mágoa e da vingança.
O perdão funciona como bálsamo sobre a ferida que foi aberta pela agressão do outro.
Quem perdoa, conquista-se e engrandece-se proporcionando oportunidade de arrependimento e de recuperação ao ofensor. ”
Busquemos desenvolver a capacidade de perdoar que trazemos em forma latente, pois somos criados por um Deus Perfeito que é todo Bondade, Justiça e Amor, e a marca de Sua perfeição está gravada em nós, só nos cabendo a tarefa de exteriorizá-la através de nossas atitudes.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: – X – Itens: 05 e 06 – “Reconciliar-se com o adversário.”
DESCULPA SEMPRE
“Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará.” – Jesus. MATEUS, 6:14
Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
Condenar é cristalizar as trevas, opondo barreiras ao serviço da luz.
Procura nas vítimas da maldade algum bem com que possas soerguê-las, assim como a vida opera o milagre do reverdecimento nas árvores aparentemente mortas.
Antes de tudo, lembra quão difícil é julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Como refletir, apropriando-nos da consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos pertence?
Se o mundo, hoje, grita alarmado, em derredor de teus passos, faze silêncio e espera…
A observação justa é impraticável quando a neblina nos cerca.
Amanhã, quando o equilíbrio for restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o entendimento.
Além disso, nos problemas de crítica, não te suponhas isento dela.
Através da nociva complacência para contigo mesmo, não percebes quantas vezes te mostras menos simpático aos semelhantes!
Se há quem nos ame as qualidades louváveis, há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.
Se há quem ajude; exaltando-nos o porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado escuro.
Usa, pois, a bondade, e desculpa incessantemente.
Ensina-nos a Boa Nova que o Amor cobre a multidão dos pecados.
Quem perdoa, esquecendo o mal e avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do próximo, o alvará da libertação de si mesmo habilitando-se a sublimes renovações.
Do livro: Fonte Viva
Pelo Espírito:Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier