“A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá.”
Jesus – João 14:27
Amigos do Grupo
Ao analisarmos o nosso planeta hoje, parece-nos quase impossível revertermos o caminho tomado. Precisamos nos conscientizar, que enquanto não praticarmos a tolerância e a fraternidade, não seremos envolvidos pela paz que Jesus nos deixou e nos deu.
Estarmos em paz é completamente possível, mas depende do nosso esforço, todos devemos primeiramente interiorizá-la e depois espalhar pelo caminho, ou seja, todos devemos trabalhar para construir a paz primeiro dentro de nós mesmos e depois compartilhá-la com os outros, só assim poderemos viver todos em harmonia.
Quando nos propusermos a estudar, entender e viver o que o espiritismo ensina, poderemos então adquirir condições de participar de forma cada vez mais efetiva da construção de um mundo melhor, mais fraterno, onde a paz seja uma realidade.
Busquemos a paz e à medida que a encontrarmos, estejamos com o propósito de levá-la para nossa família, e que cada família a partir do momento que começar a ter paz em casa leve esta paz também para outras casas, para o trabalho, para todas as pessoas onde quer que as encontremos, propagando este sentimento fraterno.
Sejam quais forem as nossas dificuldades, vamos mentalizar o bem e pacificamente buscar as soluções.
Texto do Evangelho: cap. IX – item 7 – A paciência
PAZ EM CASA
“E em qualquer casa onde entrardes, dizei antes: “paz seja nesta casa.”
Jesus. (Lucas, 10:5.)
Compras na Terra o pão e a vestimenta, o calçado e o remédio, menos a paz.
Dar-te-á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranqüilidade de espírito.
Eis porque nos recomenda Jesus venhamos a dizer, antes de tudo, ao entrarmos numa casa: “paz seja nesta casa.”
A lição exprime vigoroso apelo à tolerância e ao entendimento.
No limiar do ninho doméstico, unge-te de compreensão e de paciência, a fim de que não penetres o clima dos teus, à feição de inimigo familiar.
Se alguém está fora do caminho desejável ou se te desgostam arranjos caseiros, mobiliza a bondade e a cooperação para que o mal se reduza.
Se problemas te preocupam ou apontamentos te humilham, cala os próprios aborrecimentos, limitando as inquietações.
Recebe a refeição por benção divina.
Usa portas e janelas, sem estrondos brutais.
Não movas objetos, de arranco.
Foge à gritaria inconveniente.
Atende ao culto da gentileza.
Há quem diga que o lar é o ponto de desabafo, o lugar em que a pessoa se desoprime. Reconhecemos que sim; entretanto, isso não é razão para que ele se torne em praça onde a criatura se animalize.
Pacifiquemos nossa área individual para que a área dos outros se pacifique.
Todos anelamos (desejamos ardentemente) a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.
Dos livros: Luz no Lar ou Palavras de Vida Eterna
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier
