“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas
também vosso Pai celeste vos perdoará.”
(Mateus)
Amigos do Grupo
Quem não perdoa o ofensor está mais vinculado a ele do que imagina.
Ao invés de afastar-nos, o ressentimento ainda mais nos aproxima daqueles que nos ferem.
Todos ferimos ou somos feridos por alguém, necessitando, por isso mesmo, de exercermos o perdão recíproco.
Consciente ou inconscientemente, estamos magoando as pessoas todos os dias.
Não guardemos mágoa no coração, para não sobrecarregá-lo, deixando-o adoecido.
Estejamos sempre dispostos a perdoar, quando perdoamos e somos perdoados, nossas vidas se transformam.
“E Pedro aproximando-se de Jesus pergunta-lhe: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão, quando ele houver pecado contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Eu não vos digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.”
Texto do Evangelho:
Cap. X – item 4
CONVITE AO PERDÃO
Por mais rude haja sido a agressão, perdoa.
Mesmo que a injustiça prossiga amargando as tuas elevadas aspirações, perdoa.
Não obstante o amigo momentaneamente enganado se haja transformado em teu algoz, perdoa.
Apesar dos teus esforços no bem, se nada conseguires, permitindo a sementeira da calúnia a multiplicar dificuldades e espinhos pela senda, perdoa.
Em qualquer circunstância perdoa aqueles que te ofendam, esquecendo as ofensas com que te agridam.
O ofensor é alguém a um passo do desequilíbrio.
Aquele que se compraz na perseguição ignora o grau de enfermidade que o vitima.
O perseguidor permanece enleado nas teias do desvario e em breve será vítima de si mesmo.
Indubitavelmente a felicidade pertence sempre a aquele que pode oferecer, que possui para dar.
Muitas vezes serás convidado ao revide, conclamado à reação engendrada pela ira, que provoca a rebelião, tal a soma de circunstâncias negativas em que te verás envolvido.
Tem, porém, cuidado.
Reflexiona antes de reagir a fim de não agires por precipitação e reflexionares tardiamente.
Jesus, convidado diretamente à reação negativa, vezes sem conta, permaneceu integérrimo, perdoando e amando, por saber que aqueles que O afligiam eram espíritos aturdidos, afligidos em si mesmos, por essa razão, dignos de perdão.
Do livro: Convites da Vida
De: Joanna de Ângelis
Psicografia: Divaldo Pereira Franco