“Aprenda primeiro exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus”.
Paulo
Emmanuel, em seu livro Mãe nos diz: “Não esqueças que teu filho, sendo a materialização de teu sonho, é também tua obra na Terra”.
Às vezes é um lírio que plantaste no tempo; contudo, na maioria das ocasiões, é um fragmento de mármore que deixaste à distância.
Flor que te pode encorajar ou pedra que te pode ferir.
Recebe-o, pois, como quem encontra a oportunidade mais santa de trabalho no mundo(…)”
Sabemos que a convivência doméstica se faz, muitas das vezes, penosa e dolorida, mas sabemos também que a justiça divina jamais nos colocaria lado a lado com o objetivo do sofrimento, e sim para que, juntos, encontrássemos novos rumos para uma convivência feliz e venturosa.
Busquemos nos ensinamentos desta doutrina consoladora a força e disposição para convivermos em paz e harmoniosamente junto àqueles que dividem o mesmo teto conosco; na certeza de que todos estamos tendo uma nova oportunidade de aprendizado e crescimento.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: -XIV – Item: 9 – SOMENTE O 5º PARAGRAFO(…Oh, espiritas!…)
Finalidades do reencontro no lar
O reencontro das almas no cadinho doméstico será uma bênção que Deus nos faculta, através dos mecanismos de sua Lei.
Muitas almas com as quais trazemos problemas do passado hoje surgem como o filho amado que nos inspira carinho, ternura e atenção, ensinando-nos a amá-lo e abraçá-lo, superando divergências do passado.
Criaturas com problemas afetivos reencontram-se como cônjuges, como pais e filhos, como irmãos, sendo convidados à transformação da sombra em luz, libertando-se das algemas do ódio e da vingança, aprendendo no perdão a lição de amor que descortina às almas o vôo no rumo da perfeição.
Aos pais que hoje choram pelo filho rebelde, pelo rebento ingrato, cortando e ferindo seus corações, o Espiritismo conforta ao trazer-nos a realidade de que toda semente nobre lançada na terra dos corações jamais será perdida. Todas as boas palavras ditas, todos os exemplos nobres, todos os bons momentos vividos, todas as lições transmitidas, estarão aguardando o momento certo de germinarem e auxiliarem este irmão, ora entorpecido, a prosseguir em sua jornada. Deixemos entregues a Deus os filhos que não souberam encontrar o rumo certo.
Tenhamos a consciência tranqüila dos esforços sinceros diligenciados no objetivo de orientá-los e conduzi-los ao caminho da verdade e do bem. Só não tenhamos o remorso pela falta de dedicação à tarefa educativa, nem a mágoa ou o rancor por aquele que Deus nos confiou e não nos soube compreender o devotamento.
Façamos o melhor e deixemos a Deus o que estiver acima de nossos limites. Ele saberá, através da reencarnação, reconduzir ao rebanho a ovelha perdida.
Finalizemos com o belo convite de Emmanuel: “Recebamos, na criança de hoje, em pleno mundo físico, o companheiro do pretérito que nos bate à porta do coração, suplicando reajuste e socorro(…)
Estendamos a luz da educação e do amor, diminuindo as sombras da penúria e da ignorância”.
Do livro: Um desafio chamado Família
Autor: Joamar Zanelini Nazareth