SEMANA DA FELICIDADE

SEMANA DA FELICIDADE
“A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.”
Allan Kardec
AMIGOS
Na questão 920 de o Livro dos Espíritos encontramos “O homem pode gozar, sobre a Terra, de uma felicidade completa? Resposta: “Não, uma vez que a vida lhe foi dada como prova ou expiação; mas depende dele amenizar seus males e ser tão feliz quanto se pode ser sobre a Terra. A resposta nos faz compreender que a felicidade completa só teremos quando alcançarmos a condição de Espíritos Puros, quando então gozaremos de inalterada e permanente felicidade.
Porém, até não alcançarmos essa condição, o cumprimento da Lei Divina nos proporcionará a felicidade de sentirmos uma alegria imensa pelo Dever Cumprido, pela Paz de Consciência, pelo Amor da Família e dos Amigos. Sabemos que ela não é permanente em todas as ocasiões em todas as relações, mas sempre volta quando persistimos no caminho do bem.
Na condição de Espíritos em evolução, cada um a sente de forma diferente. Ela está em coisas simples ou complexas, em bens Materiais ou Morais. Para uns na boa música, para outros no nascimento de um filho, de um neto. Para as crianças em um brinquedo. Para os enamorados na pessoa amada. Para o desempregado na conquista de um emprego. Para outros no restabelecimento da Saúde, na conquista de uma “Graça” ou no belo e singelo desabrochar de uma flor.
Seja o que for que te faça feliz, procure estar perto de quem te deixa feliz, procure fazer o que te deixa feliz, procure fazer os outros felizes, e sentirás os eflúvios do Amor sobre ti em forma de energias inexplicáveis, como se fosse, penso, o Sorriso e o Abraço do Mestre Jesus para ti.
Texto do Evangelho – Capítulo III – Item 17
BEM DE TODOS
Todos os bens fundamentais da existência fluem, generosos, da natureza, a benefício de todas as criaturas.
A luz que se derrama do firmamento não é patrimônio particular.
As correntes aéreas são agentes alimentícios inesgotáveis.
Mares amigos banham todos os continentes.
Correm fontes em todas as direções.
Surgem plantas para todos os climas.
E, no próprio corpo, o sangue há de circular, incessante, para que a inteligência possa viver.
Não retenhas, assim, os valores que entesouraste.
Não desconheces que o pão excessivo é o prato do vizinho em necessidade.
Entretanto, há diferentes recursos por dividir.
Ladeando mesas fartas, há corações semi-sufocados no desespero.
Por trás dos gestos que te golpeiam, há tramas obscuras de obsessão.
Na retaguarda dos crimes que te revoltam, há influências que não desvelas, de pronto.
Quem errou sofre estorvos que te escapam à senda.
Quem calunia ou persegue ignora o que sabes.
Descerra as portas do coração para compreender e servir, repartindo os bens que ajuntaste no espírito.
A felicidade, para ser verdadeira, deve ser partilhada.
O ouro, nas mãos de um só homem, é moldura da sovinice, mas passando para outras mãos é trabalho e beneficência.
O conhecimento isolado é lâmpada sem proveito; contudo, transitando, de cérebro a cérebro, é ciência e cultura.
Entre as sombras dos que reclamam e azedam, malquistam e ferem, sê a luz que abençoa sempre.
“Faze ao outro o que desejas seja feito pelo outro a ti próprio” – diz a Lei.
Isso quer dizer que alguém, para ser feliz, precisa ajudar alguém.
Felicidade, no fundo, é bondade crescente, para que a alegria se faça maior. E, sem dúvida, todos nós podemos dividir parcelas de bondade e alegria, mas a multiplicação vem dos outros.
Do Livro: Justiça Divina
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo Espírito: EMMANUEL