SEMANA DA BOA LEITURA

“Amparemos o livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível, o livro espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre”. Emmanuel (Chico Cândido Xavier)
AMIGOS
A leitura nos remete a sintonia com os pensamentos, as ideias, as paisagens e acontecimentos, narrados, dissertados ou descritos pelos autores. Em muitos casos sentimo-nos como parte integrante da história, nos identificamos ou repulsamos o que está sendo idealizado.
Em qualquer área da ciência o estudante diligente e precavido para adquirir os conhecimentos de seu interesse, recorre aos melhores livros e autores consagrados nos meios acadêmicos e científicos, essa é uma das maneiras de assegurar a veracidade e fidedignidade do conteúdo.
A pluralidade de autores e de livros que se propõem à instrução da doutrina espírita é diversa, variada, até necessária, considerando as escalas de percepções e de entendimentos em que nos encontramos. Mesmo assim, não podemos abrir mão das obras básicas da codificação, elas são os alicerces da construção do conhecimento espírita em nós.
Texto do Evangelho para a semana: Cap. VI – Item 3 e 4 – O Consolador Prometido
QUEM LÊ, ATENDA
“Quem lê, atenda.” – Jesus. (MATEUS, 24:15.)
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.
Frequentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.
O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.
É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
Texto extraído do livro: Vinha de Luz
Pelo espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier