“Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra.”
(S.MATEUS, cap. V, v.4.)
AMIGOS
A imortalidade da Alma, a Pluralidade das existências, aceita por todos nós espíritas, nos atribui responsabilidade maior para as questões Ecológicas. A Terra é uma das moradas que o Pai nos concede para evoluirmos. Sabemos que aqui já estivemos e voltaremos tantas vezes quantas for necessário até completar a nossa evolução neste Orbe.
Porém, se o homem continuar a ser o predador do ambiente que lhe acolhe, não pode se queixar dos problemas relacionados às mudanças climáticas, à escassez de recursos hídricos, à produção monumental de lixo, à destruição da biodiversidade, causados pelo seu estilo de vida, hábitos, comportamentos e padrões de consumo.
Então, o que cada um de nós podemos fazer para mudar essa situação, para que ao alcançarmos o direito de habitarmos neste Planeta regenerado moralmente, não tenhamos tantos problemas ecológicos a resolver.
Somos parte do problema e precisamos ser parte da solução. Pense nisso! Comece revendo seus hábitos de consumo, você será o primeiro beneficiado.
Texto do Evangelho para a semana:
Cap. III – Item 19 – Progressão dos Mundos
Lei de Conservação
Livro dos Espíritos
Questão 704
Tendo dado ao homem a necessidade de viver, Deus lhe facultou, em todos os tempos, os meios de o conseguir?
“Certo, e se ele os não encontra, é que não os compreende. Não fora possível que Deus criasse para o homem a necessidade de viver, sem lhe dar os meios de consegui-lo. Essa a razão por que faz que a Terra produza de modo a proporcionar o necessário aos que a habitam, visto que só o necessário é útil. O supérfluo nunca o é.”
Questão 705
Por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?
“É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se. Se o que ela produz não lhe basta a todas as necessidades, é que ele emprega no supérfluo o que poderia ser aplicado no necessário. Olha o árabe no deserto. Acha sempre de que viver, porque não cria para si necessidades factícias. Desde que haja desperdiçado a metade dos produtos em satisfazer a fantasias, que motivos tem o homem para se espantar de nada encontrar no dia seguinte e para se queixar de estar desprovido de tudo, quando chegam os dias de penúria? Em verdade vos digo, imprevidente não é a Natureza, é o homem, que não sabe regrar o seu viver. ”