SEMANA DO PERDÃO

Semana de 05 a 11/06/2016
“Perdoa, que perdoando terás a tua alma em paz e a terá quem te ofendeu”.
Madre Teresa de Calcutá
AMIGOS
O perdão é um dos capítulos mais singelos e importantes dos ensinos de Jesus.
Antes dele este tema não tinha recebido o destaque que merecia. O Nazareno já sabia dos inúmeros agravames que os ressentimentos produziam na alma humana e que somente o perdão seria capaz de libertar o indivíduo da escravidão de suas mágoas ou de seus remorsos. O mestre tocou em pontos fundamentais dessa virtude a ser desenvolvida. Sabia do atraso espiritual da humanidade e apontou os caminhos necessários para a mudança de paradigmas, para a modificação de conceitos e comportamentos que dessem ao ser humano, melhores condições de serem mais felizes. A felicidade seria o resultado de uma pureza espiritual e, como ser puro guardando rancor, mágoa, remorsos e ressentimentos? É como disse Jesus: “… deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a apresentá-la”.
Não se pode chegar a Deus portando máculas no altar da consciência.
Reconciliemo-nos com o nosso irmão, limpemos a consciência e depois, então, estaremos em melhores condições para fazer a oferenda de nosso trabalho ao Criador.
JESUS E O PERDÃO – texto extraído do Livro: Educação dos Sentimentos, de Jason de Camargo.
Texto do Evangelho para a semana: Capítulo: X – Item: 14 – Perdão das Ofensas
EFEITO DO PERDÃO
Dentre os ângulos do perdão, um existe dos mais importantes, que nos cabe salientar: os resultados dele sobre nós mesmos, quando temos a felicidade de desculpar.
Muito frequentemente interpretamos o perdão como sendo simples ato de virtude e generosidade, em auxílio do ofensor, que passaria a contar com a absoluta magnanimidade da vítima; acontece, porém, que a vítima nem sempre conhece até que ponto se beneficiará o agressor da liberalidade que flui do comportamento, porquanto, não nos é dado penetrar no íntimo mais íntimo dos outros e, por outro lado, determina a bondade se relegue ao esquecimento os detritos de todo mal.
Urge perceber, no entanto, que, quando conseguimos desculpar o erro ou a provocação de alguém contra nós, exoneramos o mal de qualquer compromisso para conosco, ao mesmo tempo que nos desvencilhamos de todos os laços suscetíveis de apresar-nos a ele.
Pondera semelhante realidade e não te admitas carregando os explosivos do ódio ou os venenos da mágoa que destroem a existência ou corroem as forças orgânicas, arremessando a criatura para a vala da enfermidade ou da morte sem razão de ser.
Efetivamente, conhecerás muitas vezes a intromissão do mal em teu caminho, mormente se te consagras com a diligência e decisão à seara do bem, mas não te permitas à leviandade de acolhê-lo e transporta-lo contigo, à maneira de lâmina enterrada por ti mesmo no próprio coração.
Ante ofensas quaisquer, defende-te, pacifica-te e restaura-te, perdoando sempre. Nas trilhas da vida, somos nós próprios quem acolhe em primeiro lugar e mais intensivamente os resultados da intolerância, quando nos entrincheiramos na dureza de alma.
Sem dúvida, é impossível saber, quando venhamos a articular o perdão em favor dos outros, se ele foi corretamente aceito ou se produziu as vantagens que desejávamos; entretanto, sempre que olvidemos o mal que se nos faça, podemos reconhecer, de pronto, os benefícios efeitos do perdão conosco, em forma de equilíbrio e de paz agindo em nós.
Do Livro: Alma e Coração
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier