SEMANA DA CARIDADE

Semana de 17 à 23 de setembro.
“Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar.”
Santo Agostinho
AMIGOS
Entregarmos uma peça de roupa a quem esteja com frio ou um prato de comida a quem esteja com fome é atitude de extrema importância para quem recebe, porém a caridade tem maior sentido para quem a pratica quando for benevolente, isto é, dar de si. Dar boas palavras, gestos que confortem e estimulem a quantos se acharem em sofrimento e dificuldade e passarem por nossas vidas, dar atenção, compreender e aceitar o estágio do irmão menos favorecido.
Este é o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus.
Toda caridade deve ser um ato de reerguimento, auxiliando a prosseguir adiante, revigorado e tranquilo.
Jesus não se limitou apenas a recomendar a caridade, colocou-a como condição absoluta para a conquista da felicidade futura. As ações dos caridosos com certeza lhes trarão paz no coração, fortalecendo-os e preparando-os para missões cada vez mais sublimes.
Que nesta encarnação possamos entender melhor as palavras do nosso Irmão Maior “a cada um segundo as suas obras”. assegurando assim, com a prática da caridade o aprendizado de fraternidade.
texto do Evangelho – Capítulo XIII – Item 10
Caridade Essencial
“E a caridade é esta: que andemos segundo os seus mandamentos.
Este é o mandamento, como já desde o principio ouvistes; que andeis nele.” – João. (II JOÃO, 6.)
Em todos os lugares e situações da vida, a caridade será sempre a fonte divina das bênçãos do Senhor.
Quem dá o pão ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao ignorante, está colaborando na edificação do Reino Divino, em qualquer setor da existência ou da fé religiosa a que foi chamado.
A voz compassiva e fraternal que ilumina o espírito é irmã das mãos que alimentam o corpo.
Assistência, medicação e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que executa os programas do bem. São vestiduras diferentes de uma virtude única. Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno.
Ninguém pode assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si mesmo; ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de boa-vontade para com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se não possui a seu favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à compreensão e ao auxílio fraternais.
Em razão disso, as menores manifestações de caridade, nascidas da sincera disposição de servir com Jesus, são atividades sagradas e indiscutíveis. Em todos os lugares, serão sempre sublimes luzes da fraternidade, disseminando alegria, esperança, gratidão, conforto e intercessões benditas.
Antes, porém, da caridade que se manifesta exteriormente nos variados setores da vida, pratiquemos a caridade essencial, sem o que não poderemos efetuar a edificação e a redenção de nós mesmos. Trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e agirmos, segundo os ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho. É a caridade de vivermos verdadeiramente nEle para que Ele viva em nós. Sem esta, poderemos levar a efeito grandes serviços externos, alcançar intercessões valiosas, em nosso benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos, nos instantes de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na condição de mendigos de luz.
Do livro: Vinha de Luz
De: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier