Semana de 11 a 17 de março.
“A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças e dividir a felicidade para que a Terra se realize na condição do esperado Reino de Deus.”
Emmanuel
AMIGOS
Paulo de Tarso definiu a caridade como a “reunião de todas as qualidades do coração”, sendo assim a caridade é o amor em ação e se não for realizada com amor, muito pouco valerá para quem a pratica.
Quantos doam coisas ou favorecem pessoas, simplesmente por fazer, proporcionando a si, temporariamente, sensação de bem estar?
Enxergar a necessidade dos outros com os olhos do amor é a grande proposta da caridade e o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus, é “benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias e perdão das ofensas”.
Podemos compreender então, que a caridade dever ser amor e respeito para com todos, para com as imperfeições alheias e para com os que nos ofendem, nos caluniam, nos machucam de qualquer forma, porque eles ainda não tem o entendimento da virtude caridade.
Texto do Evangelho – ESE – Cap. XV – item 3 – Somente o 1º parágrafo.
CARIDADE ESSENCIAL
“E a caridade é esta: que andemos
segundo os seus mandamentos.
Este é o mandamento, como já desde
o princípio ouvistes; que andeis
nele.” – João. (II João, 6.)
Em todos os lugares e situações da vida, a caridade será sempre a fonte divina das bênçãos do Senhor.
Quem dá o pão ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao ignorante, está colaborando na edificação do Reino Divino, em qualquer setor da existência ou da fé religiosa a que foi chamado.
A voz compassiva e fraternal que ilumina o espírito é irmã das mãos que alimentam o corpo.
Assistência, medicação e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que executa os programas do bem. São vestiduras diferentes de uma virtude única. Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno.
Ninguém pode assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si mesmo; ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de boa vontade para com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se não possui a seu favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à compreensão e ao auxílio fraternais.
Em razão disso, as menores manifestações de caridade, nascidas da sincera disposição de servir com Jesus, são atividades sagradas e indiscutíveis. Em todos os lugares, serão sempre sublimes luzes da fraternidade, disseminando alegria, esperança, gratidão, conforto e intercessões benditas.
Antes, porém, da caridade que se manifesta exteriormente nos variados setores da vida, pratiquemos a caridade essencial, sem o que não poderemos efetuar a edificação e a redenção de nós mesmos. Trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e agirmos segundo os ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho. É a caridade de vivermos verdadeiramente nEle para que Ele viva em nós. Sem esta, poderemos levar a efeito grandes serviços externos, alcançar intercessões valiosas, em nosso benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos, nos instantes de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na condição de mendigos de luz.
Do Livro: Vinha de Luz
De: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier