Semana de 04 a 10 de agosto.
“Quem fala menos, ouve melhor. E quem ouve melhor, aprende mais.”
Chico Xavier
AMIGOS
No livro MOMENTOS DE ALEGRIA, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o espírito Joanna De Ângelis, nos presenteia com um lindo texto sobre o Uso da Palavra, que esta mensagem nos inspire nesta semana e por toda a nossa jornada rumo a nossa evolução.
A palavra é emissão do pensamento que se verbaliza, portadora do conteúdo mental, que busca alcançar um fim.
Mesmo quando procurando dissimular os sentimentos íntimos, é veículo de alta carga vibratória que a desvela.
O seu uso correto faz que se torne instrumento de grande poder, favorecendo quem a explicita.
[…] Falar, sem pensar, é ato comum, automático.
Pensar antes de falar, resulta da conquista dos valores morais e espirituais que dignificam o homem.
A palavra é semente que se deposita no solo das vidas.
[…] Falando, Jesus alterou completamente a filosofia existencial então vigente na Sua pátria e abriu as fronteiras da esperança de felicidade para as criaturas de todos os tempos futuros.
Texto do Evangelho para a semana: Cap.: XVII – Item: 3, 1° parágrafo – “O Homem de Bem”
O VERBO É CRIADOR
“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.” – Jesus.
(MATEUS, 15:18.)
O ensinamento do Mestre, sob o véu da letra, consubstancia profunda advertência.
Indispensável cuidar do coração, como fonte emissora do verbo, para que não percamos a harmonia necessária à própria felicidade.
O que sai do coração e da mente, pela boca, é força viva e palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, conforme a natureza da emissão.
Do íntimo dos tiranos, por esse processo, origina-se o movimento inicial da guerra, movimento destruidor que torna à fonte em que nasceu, lançando ruína e aniquilamento.
Da alma dos caluniadores, partem os venenos que atormentam espíritos generosos, mas que voltam a eles mesmos, escurecendo-lhes os horizontes mentais.
Do coração dos maus, dos perversos e dos inconscientes, surgem, através do poder verbalista, os primórdios das quedas, dos crimes e das injustiças; todavia, tais elementos perturbadores não se articulam debalde para os próprios autores, porque dia chegará em que colherão os frutos amargos da atividade infeliz a que deram impulso.
Assim também, a alegria semeada, por intermédio das palavras salutares e construtivas, cresce e dá os seus resultados.
O auxílio fraterno espalha benefícios infinitos, e o perfume do bem, ainda quando derramado sobre os ingratos, volta em ondas invisíveis a reconfortar a fronte que o emite.
O ato de bondade é invariável força benéfica, em derredor de quem o mobiliza. Há imponderáveis energias edificantes, em torno daqueles que mantêm viva a chama dos bons pensamentos a iluminar o caminho alheio, por intermédio da conversação estimulante e sadia.
Os elementos psíquicos que exteriorizamos pela boca são potências atuantes em nosso nome, fatores ativos que agem sob nossa responsabilidade, em plano próximo ou remoto, de acordo com as nossas intenções mais secretas.
É imprescindível vigiar a boca, porque o verbo cria, insinua, inclina, modifica, renova ou destrói, por dilatação viva de nossa personalidade.
Em todos os dias e acontecimentos da vida, recordemos com o Divino Mestre de que a palavra procede do coração e, por isso mesmo, contamina o homem.
Do Livro: Vinha de Luz
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier.