Semana de 07 a 13 de junho.
“Reconcilia–te com seus adversários enquanto estás a caminho com ele…”
Jesus
AMIGOS
Reconciliação no dicionário está definido como o restabelecimento das boas relações com quem se estava brigado.
Quando Jesus nos recomendou na frase acima a reconciliação com nossos desafetos é porque ele sabia o grande mal que nos faz sentimentos inferiores de ressentimento, inimizade, raiva, rancor…
Sempre que emitimos esse tipo de sentimento, antes de atingir o alvo, essas energias inferiores, malignas percorrem nosso próprio organismo nos trazendo grandes desequilíbrios, físicos, espirituais e emocionais.
Normalmente quando anos depois, analisamos algumas desavenças que tivemos, percebemos que o motivo nem era tão importante e que às vezes, nem tínhamos toda a razão que queríamos ter.
Seres imperfeitos erram e se atritam.
Quantas oportunidades de entendimento perdemos na vida.
Às vezes nos indispomos com pessoas de quem gostamos por coisas pouco importantes, e depois não temos coragem de procurá-las para desfazer o mal entendido.
Algumas vezes por orgulho, ou incompreensão, ou ainda por achar que estamos certos, simplesmente abrimos mão de um amigo.
Cada um de nós está num momento evolutivo diferente, com diferente capacidade de entendimento ou de perdão.
A vida precisa ser levada de modo que o coração não viva cheio de mágoas.
Estamos em uma escola, não em um campo de batalha.
Os outros são irmãos, companheiros de jornada, embora por vezes pensem e ajam de modo diverso, muito diferente do nosso.
Acima de qualquer coisa, é preciso manter-se digno, fraterno, em paz.
Quando o semelhante erra, deve-se perdoá-lo de coração, sem impor condições humilhantes.
Quando se erra, deve-se arrepender-se, pedir desculpas, reparar e seguir adiante.
Como nos aconselha Emmanuel: “Concilia-te, faze a tua parte”.
Texto do Evangelho – Capítulo X itens 7 e 8
Desculpa sempre
“Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará.” – Jesus. (Mateus, 6:14)
Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
Condenar é cristalizar as trevas, opondo barreiras ao serviço da luz.
Procura nas vítimas da maldade algum bem com que possas soerguê-las, assim como a vida opera o milagre do reverdecimento nas árvores aparentemente mortas.
Antes de tudo, lembra quão difícil é julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Como refletir, apropriando-nos da consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos pertence?
Se o mundo, hoje, grita alarmado, em derredor de teus passos, faze silêncio e espera…
A observação justa é impraticável quando a neblina nos cerca.
Amanhã, quando o equilíbrio for restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o entendimento.
Além disso, nos problemas de crítica, não te suponhas isento dela.
Através da nociva complacência para contigo mesmo, não percebes quantas vezes te mostras menos simpático aos semelhantes!
Se há quem nos ame as qualidades louváveis, há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.
Se há quem ajude, exaltando-nos o porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado escuro.
Usa, pois, a bondade, e desculpa incessantemente.
Ensina-nos a Boa Nova que o Amor cobre a multidão dos pecados.
Quem perdoa, esquecendo o mal e avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do próximo, o alvará da libertação de si mesmo, habilitando-se a sublimes renovações.
Do Livro – Fonte Viva
De Emmanuel
Psicografia de Francisco Candido Xavier