Semana de 21 a 27 de junho.
“A amizade pode existir entre as pessoas mais desiguais. Ela as torna iguais.”
Aristóteles
AMIGOS
Você meu amigo de fé, meu irmão, camarada…assim começa a letra de uma bela canção sobre a amizade. Em todas as épocas da humanidade observamos citações de filósofos, literários e artistas sobre a amizade, é que Deus na sua
infinita bondade outorgou a Lei de afinidade e com ela o desenvolvimento da amizade em sua mais pura expressão.
Nela se estabelece um sentimento valoroso que nos faz viver mais feliz. Quando necessário, é refúgio nos momentos difíceis, bússola que nos aponta a direção, o farol que ilumina o caminho. A amizade é uma via de mão dupla, onde os amigos se auxiliam mutuamente, respeitando, todavia, as suas individualidades. Ninguém quer mudar ninguém apenas impedir que o outro sofra.
Ela pode nascer entre os entes da mesma família, mas também é livre para brotar em qualquer lugar, com qualquer pessoa, basta que se estabeleça um fio de afinidade para um potencial de amizade acontecer. Por isso a expressão: existem os amigos que conheço e os que ainda me faltam conhecer.
Jesus em sua infinita bondade e compreensão em dado momento fala aos seus discípulos “Já não vos chamo servo, porque o servo não sabe o que faz seu senhor; mas Eu vos tenho chamado amigos, pois tudo o que ouvi de meu Pai Eu
compartilhei convosco.”
Ei! Você! Quer ser meu Amigo (a)!
Texto do Evangelho para a semana: Cap. X item 16 – A Indulgência
PERANTE OS AMIGOS
Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém. A amizade verdadeira não é cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim.
Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar os entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade. Em geral, pensamos que nossos amigos pensam como pensamos, no entanto, precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios.
A ventura real da amizade é o bem dos entes queridos. Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo de minha parte, aceitá-los como são. Toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos.
Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser inteligente em transformação incessante, e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas
próprias escolhas.
Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá.
Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração.
Texto do Livro: Sinal Verde
Pelo Espírito: André Luiz
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier