42ª semana – XXII –de 11 a 17/10/2020
Projeto Transformação Moral
SEMANA DO AMOR AO PRÓXIMO
“Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas.”
Chico Xavier.
AMIGOS
Abençoado é aquele que se preocupa com o próximo, que ama o próximo, que atende as necessidades do próximo.
Quantos não gostariam de ser lembrados por alguém? Quantos não gostariam de ser socorridos por alguém?
Que tenhamos compaixão dos que sofrem, porque compadecer-se de alguém é amar o nosso próximo. A compaixão é ativa, promove oportunidades de fazermos ao outro o que gostaríamos que fosse feito a nós.
O próximo a quem devemos ajudar imediatamente geralmente se encontra muito perto de nós, pode ser da família consanguínea ou não, mas também tem aqueles que nem sequer conhecemos e por vezes também precisam e merecem nossa consideração. Amar o próximo é compreender, amparar e socorrer, colaborar sempre que houver necessidade, mesmo que seja com uma simples prece ou um singelo pensamento positivo.
O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado, nos ensina Allan Kardec.
Amar o próximo é dar continuidade ao apostolado amoroso das lições de Jesus. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
O amor ao próximo é o único caminho para o processo de crescimento espiritual ao encontro do Amor Divino.
Texto do Evangelho para a semana: Cap. XII – item 10 – O Ódio
ERGUER E AJUDAR
“E ele, dando-lhe a mão, a levantou…” – (Atos, 9:41.)
Muito significativa a lição dos Atos, quando Pedro restaura a irmã Dorcas para a vida.
Não se contenta o apóstolo em pronunciar palavras lindas aos seus ouvidos, renovando as forças gerais.
Dá-lhe as mãos para que se levante.
O ensinamento é dos mais simbólicos.
Observamos muitos companheiros a se reerguerem para o conhecimento, para a alegria e para a virtude, banhados pela divina claridade do Mestre, e que podem levantar milhares de criaturas para a Esfera Superior.
Para isso, porém, não bastará a predicação pura e simples.
O sermão é, realmente, um apelo sublime, do qual não prescindiu o próprio Cristo, mas não podemos esquecer que o Celeste Amigo, se doutrinou no monte, igualmente no monte multiplicou os pães para o povo esfaimado (faminto), restabelecendo-lhe o ânimo.
Nós, os que nos achávamos mortos na ignorância, e que hoje, por acréscimo da Misericórdia Infinita, já podemos desfrutar algumas bênçãos de luz, precisamos estender o serviço de socorro aos demais.
Não nos desincumbiremos, porém, da tarefa salvacionista, simplesmente pronunciando alguns discursos admiráveis.
É imprescindível usar nossas mãos nas obras do bem.
Esforço dos braços significa atividade pessoal.
Sem o empenho de nossas energias, na construção do Reino Espiritual com o Cristo, na Terra, debalde alinharemos observações excelentes em torno das preciosidades da Boa Nova ou das necessidades de redenção humana.
Encontrando o nosso irmão, caído na estrada, façamos o possível para despertá-lo com os recursos do verbo transformador, mas não olvidemos que, para trazê-lo de novo à vida construtiva, será indispensável, segundo a inesquecível lição de Pedro, estender-lhe fraternalmente as nossas mãos.
Do livro: Fonte Viva
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier