“’Amarás o teu próximo, como a ti mesmo.”
Jesus
AMIGOS DO GRUPO
A parábola do “Bom Samaritano” é explanada por JESUS após a indagação de um “doutor da lei”. Quem é o meu próximo? A narrativa não deixa dúvida de quem é o próximo do homem que caiu em poder dos ladrões. Porém, até a chegada da assistência necessária, dois irmãos passaram e não agiram com misericórdia.
Assim nós outros em nosso cotidiano agimos igual aos personagens indiferentes da parábola, passamos de largo, apesar do pedido de auxílio dos necessitados.
Quantos de nós não percebemos que…
O filho (a) que reclama atenção é o mais próximo necessitado daquele instante (Agora não posso estou assistindo a novela, ao futebol…).
O homem ou a mulher, melancólicos, carrancudos, cansados, ao retornarem do trabalho ou que ficaram na lida dos afazeres do lar, necessitam de um abraço, um sorriso, de um par de ouvidos ou de uma palavra confortadora e otimista.
O necessitado que bate a nossa porta pedindo auxílio, muitas das vezes em hora inapropriada para nós, está mais próximo do que aqueles vitimados por calamidades diversas, noticiados pelas mídias repetidas vezes em campanhas de arrecadação de donativos.
Do mesmo modo reclama auxílio o colega de trabalho, subordinado ou não, quando age de forma agressiva sem aparente motivo.
Na parábola do “Bom Samaritano” JESUS transmite que o auxilio a ser prestado está em toda parte, que não existe hora certa, local apropriado, seleção de pessoas (esse eu ajudo aquele não). Existe um irmão com uma necessidade material ou psicológica reclamando auxilio.
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo: XI – Item 4
COMPAIXÃO EM FAMÍLIA
“Mas se alguém não tem cuidado dos seus e, principalmente, dos da sua família, negou a fé…” – Paulo (I Timóteo, 5:8)
São muitos assim.
Descarregam primorosa mensagem nas assembleias, exortando o povo à compaixão; bordam conceitos e citações, a fim de que a brandura seja lembrada; entretanto, no instituto doméstico, são carrascos de sorriso na boca.
Traçam páginas de subido valor, em honra da virtude, comovendo multidões; mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.
Promovem subscrições de auxílio público, em socorro das vítimas de calamidades ocorridas em outros continentes, transformando-se em titulares da grande benemerência; contudo, negam simples olhar de carinho ao servidor que lhes põe a mesa.
Incitam a comunidade aos rasgos de heroísmo econômico, no levantamento de albergues e hospitais, disputando créditos publicitários em torno do próprio nome: entretanto, não hesitam exportar, no rumo do asilo, o avô menos feliz que a provação expõe à caducidade.
Não seremos nós quem lhes vá censurar semelhante procedimento.
Toda migalha de amor está registrada na Lei, em favor de quem a emite.
Mais vale fazer bem aos que vivem longe, que não fazer bem algum.
Ajudemos, sim, ajudemos aos outros, quanto nos seja possível; entretanto, sejamos igualmente bons para com aqueles que respiram e nosso hálito. Devedores de muitos séculos, temos em casa, no trabalho, no caminho, no ideal ou na parentela, as nossas principais testemunhas de quitação.
Do Livro: Palavras de Vida Eterna
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier