Amigos do Grupo
A amizade é um amor que nunca morre. – Mario Quintana
Através do convívio com o próximo, Deus nos oportuniza aprender a exercitar o amor universal, a justiça, a fraternidade. A amizade é uma dádiva a amenizar as provas da vida, incentivando o amadurecimento do espírito, através de relacionamentos que nos auxiliam a distinguir o certo e o errado.
Amigo é o companheiro de jornada que nos conhece, com defeitos e virtudes; que critica construtivamente e aconselha; que compreende e perdoa; fica triste e alegre conosco; vibra com nosso crescimento moral; alguém com quem podemos compartilhar dúvidas e aprendizados.
Todos temos um amigo espiritual, o nosso anjo guardião, definido por André Luiz como o espírito celeste que vigia a criatura, em nome de Deus, ou pessoa que se devota infinitamente a outra, ajudando-a ou defendendo-a. Podemos nos dirigir a ele em nossas orações, pedindo que sejamos intuídos no caminho do bem. Ele é uma presença constante em nossa vida e tornamo-nos mais receptivos ao seu auxílio através de bons pensamentos e ações.
Jesus é o nosso amigo para todos os momentos, como um irmão mais velho e mais experiente, em quem podemos confiar sempre. Ele nos auxilia através do seu exemplo, ama-nos e acredita em nós, incentivando nossa caminhada evolutiva.
A amizade é também expressão da caridade, na medida que contribuímos desinteressadamente para a felicidade dos outros. Sejamos, pois, amigos sinceros e dedicados àqueles que conosco convivem; praticando a benevolência, a indulgência e o perdão.
Chico Xavier – Entre a Terra e o Céu
Evangelho para a semana: – Capítulo: IV – Item – 18 – “Os laços de família…”
Amor fraternal
“Permaneça o amor fraternal.” – Paulo. (Hebreus, 13:1.)
As afeições familiares, os laços consanguíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muito santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias.
O equilíbrio é a posição ideal.
Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.
Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade.
Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.
O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.
A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.
O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes.
As afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.
Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.
Do livro PÃO NOSSO
Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Ditado pelo espírito EMMANUEL