Amigos do Grupo
“Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.”
(Mateus, V:9)
PRECE PELA PAZ
Jesus e Mestre, peço hoje pela paz, porque sem ela todas as realizações são ínfimas, senão impossíveis…
Peço pela paz no mundo, para que algumas nações desistam de milenares lutas fratricidas e que tanta insegurança e temor tem levado aos povos que vivem e trabalham pacificamente!…
Peço pela paz interna em todos os países do planeta, para que o progresso e a felicidade possam desenvolver-se plenamente, auxiliando e melhorando a vida em geral!…
Peço pela paz nas grandes cidades do mundo, foco centralizador de realizações nobres e pioneiras, mas que tem gerado igualmente múltiplos problemas sociais devido às desigualdades gritantes dentro de seus limites geográficos!…
Peço pela paz nos bairros, germinadores de reaproximações, provações e resgates, e onde fazes renascer imenso número de espíritos a buscar, pela similaridade de pensamentos, os mesmos objetivos pelos quais se reuniam no mundo espiritual!…
Peço pela paz nas casas, para que os corações reunidos nos sagrados laços familiares, se compreendam, se auxiliem mutuamente e juntos conquistem a harmonia afetuosa, pura e inalterável!…
Peço, finalmente, Senhor, a paz individual, a paz íntima para todos nós, porque toda e qualquer condição existencial no Universo principia, invariavelmente, dentro de cada Ser, perfazendo enfim um todo, que produz o bem ou o mal, conforme as inclinações gerais!
Assim seja!
(Psicografada em reunião do Instituto André Luiz, em 03.11.2002)
Evangelho para a semana: capítulo IX – item – 07 “A Paciência”
Glória a Deus nas alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens”.
(Lucas, 2:14)
Todos nós sonhamos viver num mundo pacificado, onde não haja lugar para a violência de qualquer forma. Almejamos uma sociedade de concórdia e fraternidade, na qual todos se entendam e todas as nossas carências materiais e morais estejam superadas. Sonhamos enfim, nós que conhecemos o Evangelho do Cristo, com o reino prometido por Ele, um mundo regenerado; mas esta, por ora não é a nossa realidade.
Vivemos tempos conturbados e difíceis, em que ainda convivemos com o ódio, a violência, a discórdia, a doença, o medo, a pobreza, a sede de poder.
Apesar de nossos imensos avanços científicos, essas são quase as mesmas dificuldades que possuíamos há dois milênios, quando o Mestre aqui esteve para nos indicar o melhor caminho para a nossa libertação. Muitos se propuseram a trilhar esse caminho e a eles, sinalizadores vivos do Evangelho, devemos os relativos avanços morais que alcançamos.
Mas, e nós? O que temos feito para contribuir para a efetivação deste nosso ideal de paz e concórdia?
Às vezes, achamos ser mais fácil olhar para fora de nossas janelas e culparmos as outras pessoas, a sociedade, o governo, por todos os momentos de intranqüilidade por que passamos. Esquecemo-nos de que as pessoas, a sociedade e o governo são reflexos e conseqüências de nós mesmos, de nossos atos, palavras e posturas. Estamos constantemente interagindo uns com os outros e todos os nossos atos têm influência maior ou menor naqueles que nos cercam. O mundo de paz que tanto queremos começa em nós mesmos, no modo como convivemos com a nossa família, com o nosso vizinho, com o nosso colega de trabalho, com as pessoas que estão conosco no ônibus ou no carro, ao lado no trânsito. Se nós nos esforçarmos para colocar uma pitada de fraternidade, compreensão, educação e amor, estaremos contribuindo efetivamente para a implantação do reino que Jesus prometeu.
Miremo-nos no Cristo, como sendo a nossa bússola, nosso norte, nosso exemplo, para conseguirmos a vitória sobre nós mesmos, sobre as tendências do homem velho.
Ele confia em nós, sabe que temos o potencial, basta que usemos a nossa boa vontade, como anunciaram as vozes celestiais aos pastores, quando o Salvador chegou para estar conosco.
Valdir Junior- Portal do Espírito