“Concedei-nos Senhor, Serenidade necessária, para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos e Sabedoria para distinguirmos umas das outras.” Reihold Niebuhr
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Serenidade quer dizer: tranqüilidade, suavidade, paz.
Muitas vezes achamos que sereno é aquele que não se envolve, que não se preocupa com os acontecimentos a sua volta. Mas ser sereno é estar consciente da situação, e ao mesmo tempo, manter a paz interior, mesmo quando o momento é de angústia e dificuldade.
Só consegue manter-se sereno aquele que confia plenamente na bondade e na justiça Divina, só consegue manter–se sereno o que tem fé consistente e que sabe que tudo segue um curso e que este curso tem sempre como objetivo o aprendizado e o crescimento do ser imortal que somos.
Busquemos no nosso dia-dia o exercício da serenidade com as pequenas coisas, para que, quando as grandes chegarem, possamos agir com a paz e a tranqüilidade que o momento pede .
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: VI- Item: 1 e 2 – “O JUGO LEVE”
SERENIDADE SEMPRE
Todo homem sábio é sereno.
A serenidade é conquista que se consegue com esforço pessoal passo a passo.
Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desafios emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são experiências para a aquisição da serenidade.
Um Espírito sereno já se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida.
A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.
O homem sereno já venceu grande parte da luta.
Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio.
Mantém-te sereno em todas as realizações.
A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes.
Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa.
Tua serenidade, tua gema preciosa.
Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno.
O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.
Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadoras, confusas e agressivas.
Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Constituem teste à tua paciência e serenidade. Assim exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo, sempre, porém, com serenidade.
Texto do Livro: “Dimensões da Verdade”
Psicografia: Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito: Joanna de Ângelis