“A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.”
BUDA
Amigos do Grupo
Ao analisarmos o nosso planeta hoje, em relação à paz, parece-nos quase impossível revertermos o caminho tomado.
Precisamos nos conscientizar, que enquanto não praticarmos a tolerância e a fraternidade, não seremos envolvidos pela paz que Jesus nos deixou e nos deu.
Estarmos em paz é completamente possível, mas depende do nosso esforço, todos devemos primeiramente trabalhar para construir a paz dentro de nós mesmos e depois compartilhá-la com os outros para vivermos em harmonia.
Quando nos propusermos a estudar, entender e vivenciar o que o espiritismo ensina, poderemos então adquirir condições para trabalhar verdadeiramente na construção de um mundo melhor e mais fraterno.
Sejam quais forem as nossas dificuldades, vamos mentalizar o bem e pacificamente buscar as soluções.
Busquemos a paz e à medida que a encontrarmos possamos vivenciá-la por onde passarmos, começando dentro do nosso lar com nossa família e juntos levarmos esta paz para outras famílias, e que por todo caminho que trilharmos possamos propagar esta conquista tão preciosa até que enfim atinja todo o planeta, onde então, a paz será uma realidade.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: IX – item 7 – A paciência
TENHAMOS PAZ
“ Tende paz entre vós” – Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:13.)
Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolvê-lo a cada instante.
Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções.
Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no rumo do legítimo bem, então a guerra será banida do Planeta.
Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo.
Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante.
Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial. Registramos certas informações longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas e, sim, de acordo com as nossas perturbações internas. Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento.
Eis por que, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos.
Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem.
Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira.
Do Livro: Pão Nosso
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier