SEMANA DO EXERCÍCIO DE AMAR

“Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem.”
S. Lucas – Cap. VI, v.31
Amigos do Grupo
Nas quatro semanas anteriores tratamos de temas sobre a Calma, Tolerância, Paciência e Humildade, todos, degraus que quando superados nos deixa mais próximo da prática dos ensinamentos de Jesus.
O Mestre nos ensinou a lição de Amar, a todo instante exemplificou as virtudes que nos abre as portas do Céu e nos dá a Paz necessária para vivermos em harmonia com as Leis Universais.
O exercício de Amar começa com as pequenas atitudes, um olhar de compreensão ao irmão equivocado em seu proceder, um abraço naquele irmão angustiado pelas aflições da vida, nossa atenção e orientação as lamentações e desatinos dos irmãos inseguros, desorientados, nos colocando no lugar daqueles que procederam de forma lamentável, perguntando, se estivéssemos no lugar deles será que não agiríamos da mesma forma?
O exercício de Amar é refletir sobre as posições daqueles que não pensam e não agem iguais a nós, dos que ainda não compreenderam que só pela caridade uns para com os outros, alcançaremos a Paz e a Alegria de viver.
Durante muito tempo falamos e ouvimos falar da teoria de Amar, agora é chegada à hora do exercício de Amar, comecemos esse exercício dentro da nossa casa, depois com os vizinhos, amigos, colegas de trabalho, na associação religiosa, escola, etc., e com aqueles irmãos que ainda não tivemos a oportunidade de conhecer.
Texto do Evangelho para a semana: Amar o Próximo como a si mesmo.
Capitulo: XI – Item 13
FÉ E OBRAS
“A fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.”
(TIAGO, 2: 17)
Imaginemos o mundo transformado num templo vasto, respeitável sem dúvida, mas plenamente superlotado de criaturas em perene adoração ao Céu.
Por dentro, a fé reinando sublime:
Orações primorosas…
Discursos admiráveis…
Louvores e cânticos…
Mas, por fora, o trabalho esquecido:
Campos ao desamparo…
Enxadas ao abandono…
Lareiras em cinza…
De que teria valido a exaltação exclusiva da fé, senão para estender a morte no mundo que o Senhor nos confiou para a glória da vida?
Não te creias, desse modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque te faças cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.
Conhecimento nobre exige atividade nobre.
Elevação espiritual é também dever de servir ao Eterno Pai na pessoa dos semelhantes.
É por isso que fé e obras se completam no sistema de nossas relações com a Vida Superior.
Prece e trabalho.
Santuário e oficina.
Cultura e caridade.
Ideal e realização.
Nesse sentido, Jesus é o nosso exemplo indiscutível.
Não se limitou o Senhor a simples glorificação de Deus nos Paços Divinos, quanto à edificação dos homens. Por amor infinitamente a Deus, na sublime tarefa que lhe foi cometida, desceu à esfera dos homens e entregou-se à obra do amor infatigável, levantando-nos da sombra terrestre para a Luz Espiritual.
Do livro: Palavras de vida eterna
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Candido Xavier