SEMANA DA ORAÇÃO PELA PAZ

“Todos desejamos ardentemente a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.
Emmanuel
Amigo
Faz-se necessário urgentemente que criemos o hábito de orar pela paz.
É preciso incentivar a paz no nosso planeta entre as nações. É necessário recriar a paz de espírito dentro de cada um de nós; aquela paz que somente a consciência do dever cumprido pode nos trazer.
É imprescindível cultivar a paz dentro de nossos lares, nos ambientes que freqüentamos, junto às pessoas com quem convivemos.
Todos nós ansiamos pela paz entre todos os homens para que tenhamos vida plena de harmonia e progresso, mas sabemos que só o respeito mútuo pode trazer esta convivência pacífica ao planeta.
Então oremos a Deus e a Jesus pedindo fervorosamente que no coração do homem floresça o amor maior aos semelhantes, o anseio de harmonia e união entre todos, a pretensão de vivermos como irmãos em coletividade pacífica e amorosa onde cada um seja por todos.
Criemos o hábito de nos lembrar a cada dia em nossas preces diárias de rogar ao “Todo Bondade”, que fortaleça o bem em nós, para que sejamos agentes do bem ao próximo, e a cada vez que ouvirmos uma notícia desagradável possamos vibrar o pensamento em esperança e fé de que tudo passará e com o auxílio de nossas preces o bem se instalará na terra entre nós.
Oremos pela nossa paz interior, oremos pela paz do mundo, oremos pela paz no coração de todos os homens e com certeza o Cristo nos abençoará com a – “paz na terra aos homens de boa vontade”.
Texto do Evangelho: cap. XXVIII – item 2 – parte II – Venha a nós o vosso reino.
A PRECE DE CERINTO
Quantos venham a ler a mensagem constante deste capítulo, decerto nem de longe experimentarão a surpresa de nosso grupo, em cuja a intimidade Cerinto, o amigo espiritual que no-la transmitiu, caminhou, pouco a pouco da sombra para a luz.
A princípio era um Espírito atrabiliário (irrascível) e revoltado, chegando mesmo a orientar vastas falanges de irmãos conturbados e infelizes, ainda enquistados na ignorância.
Discutia acerbamente. Criticava. Blasfemava.
De nossos entendimentos difíceis, manda a caridade que nos detenhamos no silêncio preciso.
Surgiu, porém, o dia em que a influência de nossos Benfeitores Espirituais se revelou plenamente vitoriosa.
Cerinto modificou-se e transferiu-se de plano mental, marchando agora ao nosso lado,sedento de renovação e luz como nós mesmos.
Foi por isso com imensa alegria que lhe registramos a comovente rogativa, por ele pronunciada em nossa reunião da noite de 24 de novembro de 1955.
Senhor de Infinita Bondade.
No santuário da oração, marco renovador do meu caminho, não Te peço por mim, Espírito endividado, para quem reservaste os tribunais de Tua Excelsa Justiça.
A Tua compaixão é como se fora o orvalho da esperança em minha noite moral, e isto basta, ao revel pecador que tenho sido.
Não Te peço, Senhor, pelos que choram.
Clamo por Teu amor em benefício dos que fazem as lágrimas.
Não Te venho pedir pelos que padecem.
Suplico-Te a bênção para todos aqueles que provocam sofrimento.
Não Te lembro os fracos da Terra.
Recordo-Te quantos se julgam poderosos e vencedores.
Não intercedo pelos que soluçam de fome.
Rogo-Te amor para os que lhes furtam o pão.
Senhor Todo-Bondoso!…
Não Te trago os que sangram de angústia.
Relaciono diante de Ti os que golpeiam e ferem.
Não Te peço pelos que sofrem injustiças.
Rogo-Te pelos empreiteiros do crime.
Não Te apresento os desprotegidos da sorte.
Sugiro Teu amparo aos que estendem a aflição e a miséria.
Não Te imploro mercê para as almas traídas.
Exorto-Te o socorro para os que tecem os fios envenenados da ingratidão.
Pai compassivo!…
Estende as mãos sobre os que vagueiam nas trevas…
Anula o pensamento insensato.
Cerra os lábios que induzem à tentação.
Paralisa os braços que apedrejam.
Detém os passos daqueles que distribuem a morte…
Ajuda-nos a todos nós, filhos do erro, porque somente assim, ó Deus piedoso e justo, poderemos edificar o paraíso do bem com todos aqueles que já Te compreendem e obedecem, extinguindo o inferno daqueles que, como nós, se atiram desprevenidos, aos insanos torvelinhos do mal!…
LIVRO VOZES DO ALÉM
ESP. DIVERSOS/CHICO XAVIER
COLABORAÇÃO DE SERGIO PAUSIC