SEMANA DA ECOLOGIA

“A Terra, querido planeta, necessita do amor e do respeito humano, a fim de que o futuro não se apresente severo em demasia para os seus futuros habitantes, que seremos nós mesmos de retorno.”
Manoel Philomeno de Miranda
Amigos do Grupo
Você já parou para pensar como anda nossa relação com o ambiente em que vivemos? E o que temos a ver com a emissão de carbono na atmosfera, o conseqüente aquecimento global, a produção exagerada de lixo e um possível esgotamento dos recursos naturais no nosso planeta?
Acredita que não tem nada a ver com isso? Que até faz algo, mas que sozinho não pode mudar o mundo? A verdade é que cada um de nós é responsável por tudo isso que está aí. E se não colocarmos um freio, acabaremos padecendo junto com a Terra. Assim, não importa se nossas ações possam parecer pequenas diante do universo, mas se elas acontecerem, influenciarão as do seu vizinho e, muito provavelmente, de toda uma sociedade.
Então, vamos procurar não deixar a água jorrar pelas calçadas, ao lavar carros ou garagens, antes recolha o lixo com pá e vassoura, que deverá ser bem ensacado e colocado ao lixeiro nos dias marcados, longe do acesso de animais que possam espalhá-lo, causando má impressão e odor desagradável. Não jogue lixo de qualquer espécie nos rios e nas ruas. Pense antes de ligar qualquer motor poluente. Procure usar produtos que não afetem o meio ambiente. Plante árvores e flores.
Viu, não será tão difícil e desta maneira estaremos devolvendo a este abençoado Planeta que nos acolhe, todo o bem que tem feito por nós.
Texto do Evangelho para a semana: Capítulo III – item 19 – Progressão dos Mundos
REMINISCÊNCIAS E REFLEXÕES
A Terra é planeta ricamente dotado de valores inquestionáveis para a felicidade pessoal e grupal. Escola bendita, é ninho de esperança e oficina de crescimento interior, tanto quanto hospital de almas que se encontram enfermas, necessitadas por enquanto do ferrete do sofrimento para melhor entenderem a finalidade da existência.
Construída pelo inefável amor do Pai, faz parte das infinitas moradas espalhadas na Sua Casa, e que nos é concedida como colo de mãe, a fim de que possamos conhecer a vida e conquistá-la através do esforço pelo trabalho e pelas reflexões interiores, ao mesmo tempo auxiliando-a no crescimento e na transformação que lhe estão fadados.
Seus amanheceres de Sol e os seus entardeceres de sombra e luz, quando surgem as primeiras estrelas, são convites à meditação e à alegria propiciadoras de ventura e espiritualização.
Mesmo quando as catástrofes naturais, em forma de sismos e erupções vulcânicas, tornados e furacões, incêndios vorazes e chuvas torrenciais avassalam tudo, em decorrência uns da acomodação das placas tectônicas, outros como frutos amargos do efeito estufa, do aquecimento do ar ou da explosão de gases internos bem como de matéria ígnea, são espetáculos de incomparável fascínio, que mesmo arrebatando corpos, não conseguem ceifar a vida.
Exercem a função depuradora, convidando o pensamento às considerações em torno da Divina Justiça que encerra existências comprometidas, de maneira que não se tornem necessários para o seu refazimento moral os processos comuns dos desforços humanos de uns contra outros indivíduos.
Logo passadas as forças tiranizantes e tudo se renova, se ajusta aos padrões da evolução, avançando, o próprio planeta, para mundo de regeneração, quando as condições geológicas forem propícias à ventura e ao prolongamento existencial.
Sua flora, sua fauna, seus minérios extraordinários, tudo constitui na Terra um conjunto de perfeito equilíbrio e de programação superior, obedecendo a uma ordem preestabelecida, que vige soberana. Quando perturbada, interrompida ou vilipendiada (desprezada), abre campo para efeitos semelhantes que se voltam na direção de quem agiu incorretamente.
É necessário, portanto, que haja, na criatura humana o despertamento moral, a fim de que a Terra seja respeitada pelo menos, quando não amada, o que constitui um dever impostergável.
Do livro: Entre os Dois Mundos
Pelo Espírito: Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia de: Divaldo Pereira Franco