“Quando adotarmos para regra de conduta a verdadeira fraternidade, a paz e a justiça, não haverá mais ódios, mas tão somente, união, concórdia e benevolência mútua.”
Amigos do Grupo
“O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade na sua mais completa pureza.
Ele é bom, humano e benevolente para com todos, porque vê irmãos em todos os homens.
É indulgente para com as fraquezas dos outros porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e que ninguém pode atirar a primeira pedra.
Perdoa as ofensas, porque sabe que lhe será perdoado assim como tiver perdoado.” – Livro dos Espíritos.
Semelhante atrai semelhante e só recebe o mal quem está no mal. Somente no bem encontraremos a verdadeira força.
Quando somos benevolentes nos damos a oportunidade de entender o outro e de nos colocar no lugar do outro.
No nosso estágio evolutivo a benevolência precisa ser exercitada e para isso devemos adotar algumas práticas essenciais, cultivando bons pensamentos e sentimentos, orando e vigiando, participando de palestras e estudos que nos trarão o conhecimento e a vivência das leis de Deus, praticando boas leituras e realizando o Evangelho no Lar.
Amar o próximo como a si mesmo; fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo.
Texto do Evangelho: cap. IX – item 6 – A afabilidade e a doçura
O PRIMEIRO PASSO
“Portanto, tudo o que quiserdes que os
homens vos façam, fazei-o assim também
vós a eles, porque esta é a Lei e os Profetas.” – Jesus.
(Mateus, 7:12.)
A regra áurea recebe citações em todos os países.
Em torno dela gravitam livros, poemas, apelos e sermões preciosos.
Entretanto, raros se lembram do primeiro passo para que se desvele toda a sua grandeza.
Não podemos reclamar a ajuda dos outros.
Antes, é justo prestar auxílio.
Não será lícito exigir a desculpa de alguém.
Convidados a compreender, muitos dizem “não posso”, e instados a auxiliar, respondem muitos “ainda não…”
Esquecem-se, porém, de que amanhã serão talvez os necessitados e os réus, carecentes de perdão e socorro. E, muitas vezes, ainda quando não precisem de semelhantes bênçãos para si mesmos, por elas suspirarão em favor dos que mais amem, à face das sombras que lhes devastam a vida.
Se um exemplo pode ser invocado, como bússola, recordemos Jesus.
O Mestre dos mestres faz o bem, despreocupado de considerações, alivia sem paga, acende a esperança sem que o s homens lha peçam e perdoa espontaneamente aos que injuriam e apedrejam, sem aguardar-lhes retratação.
Veneremos, assim a regra áurea e estendamos o espírito de amor de que se toca, divina; contudo, estejamos certos de que ela somente valerá para nós se lhe dermos a aplicação necessária.
O texto do ensinamento é vivo e franco:
– “ Tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles.”
Querer o bem é impulso de todos, mas, na prática do estatuto sublime, é forçoso sejamos nós quem se adiante a fazê-lo.
Texto do livro: Palavras de Vida Eterna
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier