SEMANA DA CASA ESPÍRITA

“A Lei de Amor tem que estar pulsando em nossos corações, só assim terá os reflexos naturais na produção que realizamos.”
Joanira Necas Soares
AMIGOS DO GRUPO
Quando procuramos uma Casa Espírita, é porque temos algum objetivo em mente, ou é para nos esclarecermos, ou porque queremos trabalhar, ou porque estamos aflitos e precisamos de consolação, ou simplesmente por curiosidade.
A Casa Espírita, é o Templo-Lar-Escola-Oficina, como nos ensina Allan Kardec. Templo, porque nele nos exercitamos na oração e no respeito; Lar, porque imbuídos de fraternidade pura, a todos consideramos irmãos, procurando conviver com eles e exaltando na prática o mais importante dos sentimentos, o do amor; Escola, porque é aí que vamos aprender o verdadeiro sentido das coisas, que vamos descerrar o véu da ignorância sobre as verdades espirituais; Escola, que busca oferecer a todos a oportunidade do trabalho redentor, portanto, é Escola-Oficina.
A nossa Casa Espírita, o Obreiros do Bem, nos oferece tudo isso e muito mais, mas será que nós temos consciência do nosso papel nesta abençoada Casa que nos acolhe?
Será que nós precisamos dela ou é ela que precisa de nós? Ou as duas alternativas?
Meditemos sobre estas perguntas e busquemos as respostas no nosso íntimo, tendo a consciência do importante papel que devemos desempenhar amorosamente aqui, para que a nossa Casa Espírita continue por muitos e muitos anos fazendo a diferença em nossas vidas e na vida de muitas pessoas, relembrando que o Obreiros somos nós.
Texto do Evangelho – capítulo VI – item 6
Responsabilidade é também lei de amor
Quem maneja o leme somos nós. Quem responde pelos nossos atos, também. Ninguém jamais pagará pelos nossos erros ou enganos, como jamais colherá das nossas sementes.
Até que ponto estamos assumindo nossos compromissos morais perante a Doutrina Espírita?
Enquanto médiuns, o que fazemos pela ordem, organização, bem-estar dos nossos companheiros, pelo bom andamento do Centro Espírita que nos acolhe, indefinidamente, desde a proteção espiritual, o conforto material que nos aconchega, bem como a cadeira estofada, o ventilador, o copo descartável, a água filtrada, a energia elétrica, o ambiente limpo, higienizado, etc.
Será que todos temos consciência “do tudo” que recebemos da nossa Casa Espírita? Isso sem falar no amparo moral das nossas amizades intensas e duradouras, que nos acalentam a vida nos momentos difíceis.
Enquanto dirigentes, coordenadores, membros de diretoria, temos avaliado o desempenho dos nossos compromissos perante a espiritualidade que nos assiste e nos ampara, perante nossos irmãos que se vinculam conosco em nossos trabalhos espíritas? Quais são as respostas que se personificam em nossas ações, enquanto espíritas, diante dos nossos companheiros? Temos sido leais, solidários, honestos em relação aos princípios que pregamos?
Temos cumprido nossos deveres com retidão, sem desculpismo, sem fugas infantis? Ou ainda somos daquele tipo que diz: “alguém pode fazer por mim?”
Somos ponto de apoio na construção da autonomia e dos projetos de nossa Casa Espírita?
Estamos alimentando os nossos sonhos de transformação moral, ou estamos chorando mágoas e ressentimentos?
Será sempre necessário sonhar… Projetar… Construir… Somos sujeitos ativos em uma sociedade e a melhor forma de provar isso são as nossas ações. A Doutrina Espírita não pode mais conviver com discursos ignóbeis, vazios, sem fundamentação prática.
A visão futurista que projetamos através da Doutrina Espírita, não nos permite mais desempenharmos nossas funções morais de qualquer maneira, ou ir levando como diz o ditado popular; é imprescindível que nos lancemos de corpo e alma, amando cada um com a sua capacidade, no entanto façamos tudo com amor. As tarefas pequeninas executadas com amor, persistência e dedicação, são todas grandiosas aos olhos de Deus.
Joanira Necas Soares (Jornal Verdade e Luz Nº 185 de Junho de 2001)
“Vem aí o nosso Encontro de Trabalhadores”
“EU PRECISO DE VOCÊ”

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