“Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos imortais.”
Emmanuel
Amigos do Grupo
O que vem a ser compreensão?
No dicionário a palavra quer dizer: ato ou efeito de compreender, faculdade de perceber, entender.
Será que percebemos e entendemos verdadeiramente a questão da vida e da morte?
Racionalmente sabemos que a morte só existe para o corpo físico e que o espírito imortal retorna, após o desprendimento do corpo físico, para o mundo dos espíritos o qual havia deixado temporariamente, como nos esclarece a questão 149 do Livro dos Espíritos.
Mas, e quanto aos nossos sentimentos, vivenciamos mesmo esta certeza?
Sentimos verdadeiramente isso, especialmente quando um ente querido retorna à Pátria Espiritual?
Reflitamos sobre os ensinamentos do mestre Jesus que diz:
– Meu reino não é deste mundo…
– Há muitas moradas na casa do Pai…
– Eu sou o caminho a verdade e a vida…
Mostrando que a vida na carne é apenas um momento diante da imortalidade do espírito.
Valorizemos a oportunidade valiosíssima na carne, mas compreendamos que somos muito mais que isso.
Compreendamos que somos espíritos imortais e que não existe morte após a vida e sim vida permanente e em plenitude.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: – V – Item: 22
A IMORTALIDADE
A aparente brevidade da experiência carnal, que se interrompe mediante o fenômeno da morte física, antes que um castigo divino é bênção da Excelsa Sabedoria, propiciando novas circunstâncias e possibilidades para o crescimento espiritual do ser. A morte que, para os de compleição saudável se apresenta como uma tragédia, para aqueles que padecem constrangimentos dilaceradores é porta de acesso à liberdade, pelo que proporciona de lenitivo e paz.
A permanência duradoura nas vestes carnais em desarticulação, pelas enfermidades e traumatismos ou através das conjunturas degenerativas, representa uma terrível expiação, que a morte benfazeja dilui, ao libertar o Espírito das construções materiais.
Em várias circunstâncias, a ocorrência da morte representa merecimento do ser que se libera do presídio estreito e ganha os espaços onde o aguarda a felicidade.
Mesmo para quem estorcega na consciência culpada, na delinqüência, no prazer vulgar, na prepotência, na glória do mundo, o processo da morte constitui dádiva superior, pelo interromper do comportamento que, se continuasse, mais acarretaria gravames e desditas à contabilidade pessoal do incauto.
Morrer, portanto, é assumir a imortalidade, que permanece no corpo assim como fora dele.
Não lamentes os teus mortos, porquanto eles apenas desencarnaram, desvestiram-se das organizações celulares através das quais se movimentavam no mundo.
Antes, envolve-os em recordações felizes, comentários dignificantes. Eles te ouvem e participam da tua existência terrestre.
O teu desespero e inconformação perturba-os, levando-os a paroxismos de aflição inimaginável.
As tuas imprecações e blasfêmias se lhes convertem em chuvas de ácido corrosivo, que os queimam e mais os infelicitam.
A tua saudade, porém, feita de ternura e compreensão envolve-os em vibrações caridosas e suavizadoras que eles agradecem.
Pensa nos teus mortos, sabendo-os vivos e partícipes da família, apenas situados em outro campo de vibrações.
Não te perturbes, face à morte deles, nem os perturbes com as tuas reações infelizes.
Ama-os e confia-os a Deus.
A imortalidade é conquista da Vida abençoando a Criação.
Somente existem transformações na aparência, permanecendo o Espírito em triunfo após a disjunção molecular pela morte.
Retornando do túmulo, vivo e triunfante, Jesus apareceu a Maria de Magdala e inundou-a de felicidade ao constatar-Lhe a imortalidade.
Este reencontro, porém, somente foi possível porque a morte é passagem para a Vida.
Desse modo, agradece a Deus o fenômeno da morte biológica, pois que um dia ela te chegará, levando-te ao reencontro dos teus afetos e facultando-te a plenitude da vida.
Do livro: No Rumo Da Felicidade
Pelo Espírito: Joanna de Angelis
Psicografia: Divaldo Pereira Franco