SEMANA DA CONFIANÇA EM DEUS

“Em qualquer dificuldade, arrima-te à confiança, trabalhando e servindo com alegria, na certeza invariável de que Deus te abençoa e te vê.”
Emmanuel
AMIGOS DO GRUPO
Em todos os momentos de nossa vida, devemos manter a confiança em Deus, seja qual for a questão que possa nos afligir.
Diante de uma prova, revoltarmo-nos, desanimarmo-nos ou termos sentimentos e atitudes pessimistas é uma escolha bastante ruim.
Se temos problemas a serem resolvidos é porque Deus confia na nossa potencialidade, sabe que já estamos prontos para dar um passo a mais na vida. Se Ele, que é a Inteligência Suprema nos oferece a oportunidade, porque sabe que o momento da mudança chegou, porque não confiarmos na Providência e pelo menos tentarmos, a fim de mostrarmos para nós mesmos que somos capazes.
Ninguém atinge outro patamar, sem o trabalho paciente e muitas vezes dolorido, então dor é o ingrediente principal para o nosso progresso, mas como diz Carlos Drummond de Andrade: a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.
Tenhamos, pois, confiança em Deus, não com a fé cega, mas com o sentimento de que Deus sempre nos guarda, nos ajuda e dá tudo o que é necessário para o nosso desenvolvimento espiritual.
Agradeçamos por tudo o que temos e principalmente pela vida que Deus nos oferece para fazermos ao próximo aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós, somente assim, poderemos dizer com certeza: eu amo a Deus e confio Nele.
Texto do Evangelho para esta semana:
Capítulo XXVII – Item 8
QUE TENDES?
“Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete” – (Marcos, 8:5)
Quando Jesus, à frente da multidão faminta, indagou das possibilidades dos discípulos para atendê-la, decerto procurava uma base, a fim de materializar o socorro preciso.
“Quantos pães tendes?”
A pergunta denuncia a necessidade de algum concurso para o serviço da multiplicação.
Conta-nos o evangelista Marcos que os companheiros apresentaram-lhe sete pãezinhos, dos quais se alimentaram mais de quatro mil pessoas, sobrando apreciável quantidade.
Teria o Mestre conseguido tanto se não pudesse contar com recurso algum?
A imagem compele-nos a meditar quanto ao impositivo de nossa cooperação, para que o Celeste Benfeitor nos felicite com os seus dons de vida abundante.
Poderá o Cristo edificar o santuário da felicidade em nós e para nós, se não puder contar com os alicerces da boa-vontade em nosso coração?
A usina mais poderosa não prescinde da tomada humilde para iluminar um aposento.
Muitos esperam o milagre da manifestação do Senhor, a fim de que se lhes sacie a fome de paz e reconforto, mas a voz do Mestre, no monte, continua ressoando, inesquecível:
– Que tendes?
Infinita é a Bondade de Deus, todavia, algo deve surgir de nosso “eu”, em nosso favor.
Em qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos convictos de que o Senhor fará o resto.
Do livro: Fonte Viva
De: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

impressora