SEMANA DA FRATERNIDADE

“Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.”
Jesus (João. 15, 9-17)
AMIGOS
Fraternidade é um termo oriundo do latim frater, que significa “irmão”.
Nos dias atuais vivemos uma constante inquietação em todos os setores da sociedade, as pessoas estão fechadas dentro de si, parece que cada uma vive em um mundo paralelo, isoladas, ilhadas, dentro de uma bolha, cujas ações estão voltadas exclusivamente para os interesses delas mesmas.
Nesse frenesi, desencadeamos a síndrome da invisibilidade coletiva, olhamo-nos mas não nos enxergamos, convivemos mas não nos percebemos, falamo-nos mas não nos entendemos.
É preciso dar o primeiro passo na direção da fraternidade. Observe o que acontece quando você abre um sorriso e dá um bom dia para um vizinho, para um transeunte na rua, na maioria das vezes a resposta é positiva e imediata. E no convívio familiar, um abraço, um elogio, uma palavra de carinho, uma atitude positiva, cria um clima salutar, um clima fraterno.
E assim, com o exercício, aprenderemos a amar fraternalmente, respeitar e conviver com as diferenças, com um número cada vez maior de irmãos, como nos exemplificou Jesus.
Texto do Evangelho para a semana: Capítulo: XI – Item: 4 – Amar o próximo como a si mesmo.
AMOR FRATERNAL
“Permaneça o amor fraternal.” – Paulo
As afeições familiares, os laços consanguíneos as simpatias naturais podem ser manifestações muito santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias.
O equilíbrio é a posição ideal.
Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.
Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade.
Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.
O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.
A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.
O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança.
Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes.
As afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.
Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.
Do Livro: Pão Nosso
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Chico Xavier

impressora