Semana de 24 a 30 de novembro.
“A gratidão é a memória do coração”
Antístenes
AMIGOS
Hoje quero agradecer a Deus
Por tudo o que tenho recebido e por tudo o que posso doar
Pelas alegrias que senti, pelas dores que conheci
Pelo aprendizado no cair, pela certeza do levantar
Pelas conquistas que celebrei, pelas derrotas que superei
Pelos sonhos realizados, e por aqueles que não quero mais realizar
Pela oportunidade de aprender, pela chance de corrigir quando errar
Pelas coisas belas que meus olhos veem, por aquelas que chocam o meu olhar
Pela melodia da bela música, por aqueles sons que me fazem amedrontar
Pelo tato macio da pura seda, pelo áspero sentir do pedregal a trilhar
Pela tristeza e beleza do sorrir e do chorar
Pela decisão de perdoar e de ser perdoado
De amparar e de ser amparado
De sair da ignorância e no amparo da doutrina da esperança
Um novo ser poder moldar
Gratidão pela vida, pelo lar, pela família, pelos amigos, pelo trabalho, pelo estudo, e de saber que isso tudo nos ajudam a melhorar. Melhorar para compreender, compreender para servir, servir para evoluir, evoluir para realmente amar.
Texto do Evangelho para a semana: Cap.: XXVIII– Item: 28 – Prefácio
AGRADECE
Agradece as mãos que te constroem a existência, decorando-a com as tintas da alegria e da esperança, mas endereça os teus pensamentos de gratidão àquelas outras que te ferem com os espinhos da incompreensão, ensinando-te a conviver e a servir.
Agradece as vozes que te embalam os anseios, entretecendo hinos de paz e amor com que te inspiram as melhores realizações, no entanto, envia as tuas vibrações de reconhecimento àquelas outras que te exageram essa ou aquela falha, induzindo-te a compreender e a perdoar.
Agradece aos amigos que te proporcionam mesa farta, impulsionando-te a pensar na abastança da Terra, mas não recuses respeito àqueles que, em algum tempo, te sonegaram o pão, levando-te a prestigiar a fraternidade e a beneficência.
Agradece aos irmãos que te reconhecem a nobreza de sentimentos, louvando-te o trabalho, entretanto, não olvides o apreço que se deve àqueles outros que te menosprezam, auxiliando-te a descobrir os tesouros da humildade e da tolerância.
Certa feita, um pedaço de carbono sumido no monturo pediu a Deus o levasse para a superfície da Terra, a fim de ser mais útil. O Supremo Senhor ouviu-lhe a súplica e determinou fosse ele detido no subsolo para a devida maturação.
O minério humilde aceitou a resposta e permaneceu na clausura, por séculos e séculos, suportando a química da natureza com o assalto constante dos vermes que habitavam o chão.
Chegou, por fim, o tempo em que o Criador mandou arrancá-lo para atender-lhe aos ideais. Instrumentos de perfuração exumaram-no a golpes desapiedados e o lapidário cortou-lhe o corpo, de vários modos, em minucioso burilamento.
Mas quando o carbono sublimado surgiu, de todo, aos olhos do mundo, Deus o havia transformado no brilhante, que passou a brilhar, entre os homens, parecendo uma flor do arco-íris com o fulgor das estrelas.
Do Livro: Amizade
Pelo Espírito: Meimei
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier
