“Humildade não é servidão, é sobretudo, independência, liberdade interior, que nasce das profundezas do espírito apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.”
Emmanuel
AMIGOS DO GRUPO
No livro “Convites da Vida” psicografado por Divaldo Franco, Joanna de Ângelis através do texto “CONVITE A HUMILDADE”, nos mostra os benefícios que a conquista dessa virtude nos proporciona:
“(…) Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no insucesso, levanta na queda… Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade que ensina, (…) ampara o trabalho que disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.
Chega e dulcifica a amargura, balsamizando (confortando) qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente.
Identifica-se pela meiguice, e, sutil, agrada, oferecendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento.
Escudo dos verdadeiros heróis tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios.
Com ela o homem adquire grandeza interior, e considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a humanidade inteira.
Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr paz. (…)”
Que possamos então trabalhar no desenvolvimento dessa divina virtude, pois com sua conquista a felicidade se fará presente na nossa vida e na de todos aqueles que partilhamos a convivência.
Texto do Evangelho para esta semana:
Capítulo VII item 13 – A missão do homem inteligente na Terra.
A HUMILDADE
No livro “EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS” de Jason de Camargo, vamos encontrar que:
(…) A humildade, no entanto, é o trabalho silencioso e produtivo da alma que se eleva. Esta na pessoa serena que arruma a casa, que cuida do jardim ou que varre o Centro Espírita. É o auxiliar anônimo que zela pela secretaria, que visita o idoso ou que pesquisa no silencio do seu laboratório. A humildade está no gesto escondido de benevolência ou no coração do amigo de todas as horas. Esse desapego pelas conquistas exteriores faz com que o humilde realize a conquista de si mesmo. No geral esses espíritos já passaram pela fieira de reencarnações que lhes mostraram a inutilidade do poder temporal e das ostentações de toda ordem. Voltam-se, então, para o desenvolvimento da simplicidade, da modéstia, da submissão às leis de Deus. Aos poucos ele vai tendo outra visão dos mecanismos da vida, os quais não possuía antes, devido à cegueira produzida pelo orgulho.
A humildade ainda é uma virtude esquecida entre os homens, porque a brasa do orgulho ainda não se apagou dentro de nós.(…)
Sem a humildade o ser humano se inclina a ser o proprietário dos bens materiais e não usufrutuário deles. A miopia causada pelo orgulho restringe a sua visão e ele não consegue perceber que é justamente isso que produz os desequilíbrios emocionais na estrutura social da humanidade. A ausência, portanto, da humildade é que comanda as tensões nervosas e as guerras que assolam o planeta.
Esquecemo-nos de olhar o exemplo da natureza. O sol nos banha de luz e calor e permanece no silêncio estelar; as flores vertem silenciosamente seu perfume e enchem a atmosfera de aromas inebriantes; os rouxinóis falam de Deus nos seus trinados de alegria e os rios correm silenciosamente, levando a fertilidade. É um hino silencioso de bem-aventuranças à disposição do homem, para que ele seja feliz. Assim, a humildade é o trabalho silencioso de Deus na natureza. É a semente divina que está em nós à espera de florescimento. Talvez ela ainda não tenha surgido porque é uma virtude silenciosa e não segue as arrogâncias humanas. Quando essas perderem suas forças, aí, então, ela aparecerá com todo fulgor, emanado pelo trabalho silencioso da alma que se eleva para Deus.
Texto do Livro: Educação dos Sentimentos
De: Jason de Camargo